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O SORRISO DE UM BEBÊ


O sorriso é uma das formas de comunicação que desencadeia confiança e afeto reforçando os esforços dos adultos em satisfazer o bebê. O primeiro sorriso pode ocorrer após o nascimento, de modo espontâneo, efeito da atividade do sistema nervoso central.
Depois da alimentação e ao adormecer, é frequente esboçar um sorriso que pode ser também desencadeado pelos sons emitidos pelos progenitores. Estes sorrisos são automáticos, reflexos e involuntários.
O sorriso é um sinal que reforça as relações positivas do adulto favorecendo a sua repetição. É um comportamento intencional que visa manter a comunicação com aqueles que tratam do bebê.

CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN


 Pode-se diagnosticar a Síndrome de Down no bebê antes do seu nascimento. A síndrome de Down é uma anomalia nos cromossomos que ocorre em 1,3 de cada 1000 nascimentos. Por motivos que ainda se desconhecem, um erro no desenvolvimento da célula, leva à formação de 47 cromossomos em lugar dos 46 que se formam normalmente. O material genético em excesso, muda levemente o desenvolvimento regular do corpo e o cérebro. É um dos defeitos genéticos de nascimento mais comuns.
Não existe cura para a Síndrome de Down e tão pouco é possível prevení-la. Em nenhum caso, a S.D. pode atribuir-se a algo que fizeram ou deixaram de fazer os pais. 
  

Em que se diferencia uma criança com Síndrome de Down?

As pessoas com S.D têm mais semelhanças que diferenças com as pessoas com desenvolvimento regular. Por outro lado, existe uma grande variedade de personalidade, estilos de aprendizagem, inteligência, aparência, obediência, humor, compaixão, compatibilidade e atitude entre os bebês com S.D.
Fisicamente, uma criança com Síndrome de Down pode ter olhos amendoados, e orelhas pequenas e ligeiramente dobradas na parte superior. Sua boca pode ser pequena, o que faz que a língua pareça grande. O nariz também pode ser pequeno e achatado no meio. Alguns bebês com S.D. têm um pescoço curto e as mãos pequenas com dedos curtos. São crianças com uma inteligência social excepcional.

Problemas de saúde especiais

 Entre 30 e 50 por cento dos bebês com síndrome de Down têm defeitos cardíacos. Alguns defeitos são de pouca importância e podem ser tratados com medicamentos, mas há outros que requerem cirurgia. Todos os bebês com S.D. devem ser examinados por um cardiologista pediátrico, um médico que especializado nas doenças de coração das crianças, e submetidos a um ecocardiograma durante os 2 primeiros meses de vida para permitir o tratamento de qualquer defeito cardíaco que possam ter. 
Entre 10 e 12  por cento dos bebês com S.D. nascem com mal formações intestinais que requerem ser corrigidas cirurgicamente. Mais de 50 por cento tem alguma deficiência visual ou auditiva. Entre os problemas visuais mais comuns se encontram o estrabismo, a miopia, a hipermetropia e a catarata. A maioria dos casos podem ser tratados com óculos, com cirurgia ou outros métodos. Deve-se consultar a um oftalmólogo pediátrico durante o primeiro ano de vida da criança. As crianças com síndrome de Down podem ter deficiências auditivas por causa da presença de líquido no ouvido médio, de um defeito nervoso ou de ambas as coisas. Todas as crianças com S.D. devem ser submetidas a exames de visão e audição de forma regular para permitir o tratamento de qualquer problema e evitar problemas no desenvolvimento da fala e de outras habilidades. As crianças com a síndrome têm maiores probabilidades de sofrerem problemas de tireóide e leucemia. Também tendem a resfriar-se muito e contrair bronquite e pneumonia. As crianças com este transtorno devem receber cuidados médicos regulares, incluindo as vacinas infantis.

Podem ir à escola

Em geral, as crianças com Síndrome de Down podem fazer a maioria das coisas que qualquer criança pequena pode fazer, tais como falar, caminhar, vestir-se e aprender a ir ao banheiro. No entanto, geralmente aprendem mais tarde que as outras crianças. As crianças com S.D. podem ir à escola. Existem programas especiais a partir da idade pré-escolar que ajudam as crianças com síndrome de Down a desenvolver habilidades o melhor possível.
Além de beneficiar-se da intervenção precoce e da educação especial, muitas crianças conseguem integrar-se completamente nas aulas para crianças normais. O futuro dessas crianças é muito mais promissor do que poderia ser. Muitos deles aprenderão a ler e escrever e participarão de diversas atividades próprias da infância, tanto na escola como na sua vizinhança. 
Mesmo havendo programas de trabalho especiais desenvolvidos para adultos com Síndrome de Down, muita gente afetada por esse transtorno é capaz de trabalhar regularmente. Hoje em dia, a quantidade de adultos com síndrome de Down que vivem quase independentes, em casas comunitárias, cuidando de si mesmas, participando nas tarefas do lar, fazendo amizades, fazendo parte das atividades recreativas e trabalhando na sua comunidade, é cada vez maior.

OBESIDADE INFANTIL E NA ADOLESCÊNCIA


A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.

PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO EM CRIANÇAS PEQUENAS

  • Falta de apetite
Normalmente, esta é a queixa mais comum que se ouve em relação a crianças de 1 a 3 anos de idade.
Os pais geralmente se preocupam com a quantidade de alimento ingerida pela criança com receio de que a não alimentação comprometa o crescimento dela; no entanto, se a criança é ativa e cresce a um ritmo normal, as preocupações nesse sentido devem ser deixadas de lado.
Via de regra, é muito comum que a criança tenha pouco apetite por ser pequena demais ou, ainda, por ter o hábito de beber muito leite. Em média, um menino de 1 ano, de aproximadamente 9 quilos, precisa de 1.000 a 2.000 calorias diárias. Portanto, se ele beber um litro de leite inteiro, isso já suprirá cerca de 60% de suas necessidades calóricas e, conseqüentemente, ele não terá vontade de comer. Para fazê-lo comer mais alimentos sólidos, basta reduzir a quantidade de leite por ele consumida.
Além disso, a hora de refeição não deve se tornar um momento de tormenta, repleto de rogos, ameaças e subornos. A recusa da criança em comer nunca deve ser objeto de desaprovação ou castigo. Se houver resistência durante as refeições, tente descobrir o que pode estar causando a falta de apetite e procure remediar a questão sem comentários (tente, por exemplo, diminuir a quantidade de alimentos colocados no prato e dê à criança um prazo para comer (20/30 minutos). Ao término desse tempo, retire o prato sem qualquer manifestação de aprovação ou reprovação e... observe os resultados).

  •  Problemas na hora de dormir
Normalmente, as crianças pequenas têm problemas relacionados com o sono: resistem em ir para a cama, acordam no meio da noite ou saem da cama com desculpas de terem sede, de quererem ficar mais um pouquinho acordadas ou de irem para outra cama. Nesses casos, a coerência é a melhor saída na resolução do problema: as crianças se desenvolvem melhor se houver uma rotina diária. Portanto, é muito importante que tenham uma hora certa de ir para a cama.
Se tais situações forem tratadas com firmeza, aliadas à calma, obrigando o pequeno a voltar para a cama sem maiores comentários, ao fim de uma ou duas semanas o problema estará resolvido. A criança pode até fazer a maior choradeira a princípio (é um tipo de teste, chantagem emocional), mas não tardará a se acalmar.

  • Contar mentiras 
Os pais costumam ficar muito preocupados a primeira vez que descobrem que o filho mentiu. Mas, o problema não é tão grave assim, desde que os pais dêem o exemplo correto.
Nas crianças pequenas, realidade e fantasia se misturam. Algumas arranjam amigos imaginários e lhes atribuem ações e culpas, pois ainda não aprenderam a dar um significado moral às mentiras.

Um diálogo aberto, franco e afetuoso entre pais e filhos e a educação pelo exemplo são o melhor remédio contra a transformação da mentira num hábito.

No entanto, se a criança mentir, não a sente em uma cadeira até ela confessar o deslize. Essa atitude provavelmente não irá melhorar o comportamento dela. O caminho é a confiança e a valorização: quanto mais a criança perceber o grande valor que o pai ou a mãe dão à verdade e à confiança mútua, menos provável será que a mentira se torne um problema grave quando ela crescer.


Comportamento agressivo
 Lidar com outras pessoas não é uma tarefa fácil.
Imagine, então, o que é para uma criança, até então centrada em seu próprio mundo, ter de lidar com outras crianças e, geralmente através das brincadeiras, participar das inevitáveis disputas por um brinquedo, por vezes acompanhadas de socos, mordidas e gritos.
Uma das lições mais importantes a aprender nos primeiros três anos de vida é a partilha com os outros, e nem todas as crianças aprendem esta lição tão depressa e tão bem. Aquilo que pode parecer engraçadinho num bebê de 1 ano, poderá tornar-se um sério problema na época de ele entrar para a escola e, então, o egoísmo, o egocentrismo e a intolerância poderão manifestar-se.
A criança é um ser imitador por natureza; portanto, a agressão infantil é, geralmente, decorrente da imitação dos pais, de outras crianças e de personagens da televisão.
As crianças mais agressivas brincam melhor em ambientes espaçosos, com liberdade que num espaço restrito, e devem ser vigiadas até melhorarem sua sociabilidade.
Por vezes o castigo pode ser uma atitude aceitável. Mas não o castigo físico. Melhor é escolher um local bem aborrecido da casa (por exemplo, uma cadeira virada para a parede), e deixá-la ali, pensando no que fez, por alguns minutos (o tempo médio de castigo é de 1 minuto por ano de idade). Ao final do tempo, o castigo cessa e os pais não devem voltar a enfatizar o motivo que levou à punição. 

CRIANÇAS E ADULTOS: CONVERSA DE GENTE GRANDE


Trata-se de um grande equívoco pensar que as crianças não avaliam o conteúdo das conversas dos adultos, mesmo que não saibam do que se trata. Mas, ainda assim, são capazes repetir para outros, o que pode ser a causa de futuros constrangimentos para o falador.
Ainda mais, elas não se prestam a imitar apenas gestos e hábitos dos adultos, mas também procuram repetir aquilo que as palavras escutadas podem significar para elas. Com a pouca compreensão que possuem, isso pode acarretar sérios e mesmo vitais prejuízos para a integridade psicológica e física das mesmas.
Se para alguns adultos é difícil compreenderem aquilo que as palavras de outro querem na verdade expressar, imagine uma criança pouco experiente, alheia aos riscos e vexames do mundo social, do qual ainda não fazem parte como seres atuantes.
Acima dos três anos de idade, uma criança já sabe o que é individualidade, já compreende o que pode causar sofrimentos e vexames para alguns, e acima de tudo, não possuem um código de ética que lhes diga ou que é ou não proibido, moralmente rejeitado ou aceito. Compreender isso, não só preserva as crianças de futuros embaraços ou perigos, como o próprio adulto.

OS FUMANTES E AS CRIANÇAS

Como nós aprendemos, senão, através da imitação? Observe uma criança, como ela desenvolve seus hábitos, se tudo, na maioria das vezes, não começa com o exemplo que vê em casa...
Observe a postura de um fumante. Não o fumante já degradado pelo vício do tabagismo, mas aquele que está nos primeiros estágios, quando a coisa ainda se presta como um apoio para se demonstrar poder, ou afirmação entre amigos, ou grupos sociais.
Nessa fase, o indivíduo aparenta, ou tenta aparentar publicamente, uma posição de superior, de poderio, de confiança, de ser conhecedor das "coisas", que é acima de tudo independente. Logo tudo isso se juntará à dependência psicológica da droga, e para continuar usufruindo desses benefícios virtuais, passa a depender da mesma.
Desnecessário é dissertar sobre as consequências à saude, à psique. Mas, uma criança ainda não sabe dessas coisas. Mas, sabe ver como se porta aquele indivíduo, como aparenta segurança, um poder que os outros, os comuns, não possuem. Sendo alguém de sua confiança, tenderá, naturalmente, a desejar imitá-lo. É natural, ela pensa, isso irá impressionar meus amigos, me fará diferenciado, notado, como já é o outro em seu meio, esse com o qual me identifico.
Os pais devem preservar seus filhos desse vício. Não se enganem ao associar o tamanho de uma criança, com uma suposta indiferença da mesma aos seus gestos e manias. Isso não é verdade, elas são verdadeiras máquinas de imitar manias, hábitos, e tudo mais. Trata-se de um mecanismo natural de sobrevivência, que tanto pode ser usado para adquirir os maus costumes, quanto os bons.

NECESSIDADES FÍSICO PSICOLÓGICAS DAS CRIANÇAS

 Todas as crianças possuem algumas necessidades físico-psicológicas que precisam ser cumpridas e atendidas para que a criança cresça normalmente.
A principal necessidade física da criança é a alimentação, da qual as crianças são totalmente dependentes dos adultos nos primeiros anos de vida. Outras necessidades físicas importantes são limpeza e higiene, vestuário adequado e um abrigo. Espaço também é importante - para o exercício de jogos e brincadeiras. Além disso, a criança também depende dos adultos quanto ao aprendizado de bons hábitos de comportamento, tanto à sociedade que o cerca quanto a si mesma - mantendo uma higiene adequada, por exemplo, lavando as mãos antes de comer, não comer nada que tenha caído no chão, escovar os dentes diariamente, etc.
O desenvolvimento das vacinas diminuiu bastante as taxas de mortalidade infantil em muitos países - especialmente em doenças como sarampo, paralisia infantil e varíola (esta última já extinta). Em muitos países, os pais são obrigados a vacinar a criança, pelo menos contra certas doenças como sarampo, paralisia infantil, tuberculose, tétano e difteria, por exemplo. Caso os pais não levem as crianças a postos de vacinação, as crianças poderão ser suspensas da escola, e em casos mais graves, os pais podem perder a guarda da criança. Algumas destas vacinas requerem reimunização - a aplicação de uma nova dose da vacina - regularmente.
As necessidades psicológicas da criança são determinadas pelas habilidades e pelos traços de personalidade que os pais esperam que seu filho desenvolva. Algumas destas são incentivadas em toda sociedade, outras apenas em certas culturas. Todas as crianças possuem certas necessidades psicológicas - como sentir-se amadas e queridas pelos pais.
Espera-se mais responsabilidade e maturidade da criança quando esta passa a ir à escola regularmente - a partir dos seis ou sete anos de idade. As crianças passam a frequentar regularmente um lugar onde regras existem, que devem ser cumpridas - e onde os padrões de comportamento não mudam de um dia para o outro.

ESTÁGIOS DA INFÂNCIA


A infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança, deve-se esclarecer que tais crianças ainda não têm maturidade psicológica suficiente para serem consideradas adolescentes, mesmo tendo o porte físico de um.
Do nascimento até o início da adolescência, os pais são os principais modelos da criança, com quem elas aprendem, principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligenciam tendem a sofrer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão.
A principal atividade das crianças são as brincadeiras, as quais são responsáveis por estimular o desenvolvimento do intelecto infantil, a coordenação motora e diversos outros aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.

O PODER DA SUJEIRA


A limpa e clara verdade sobre o poder da sujeira


Higiene é bom e faz bem. Mas, como tudo, em excesso pode ser desastrosa!
Ambientes esterilizados e sabonetes antibacterianos são armas comuns da neurótica cultura da assepsia. Limpeza excessiva é divertido em filmes ou histórias de família. Na vida real, não. Isso prejudica as crianças, que precisam se expor a sujeira, bactérias e vírus para desenvolver imunidade a várias doenças. Do contrário, tornam-se vítimas fáceis de alergias e doenças auto imunes.
A sociedade moderna parece ter esquecido: na natureza vence o mais forte, que não é necessariamente o mais limpo. Não fosse o contato com diferentes tipos de germes, nosso organismo não se fortaleceria. Portanto, relaxe. Deixe as crianças mais à vontade nas brincadeiras. Elas podem estar precisando disso para fortalecer a imaginação e…a saúde! E os adultos, sem preocupações desnecessárias, poderão viver melhor.

DIREITOS DAS CRIANÇAS


- Toda criança, sem exceção, sem distinção ou discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família, terão os direitos abaixo assegurados.
- A criança gozará proteção especial e deverá ser feito tudo o que for possível para que seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social seja atingido de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade.
- Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.
- Toda criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, com acesso a alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas.
- À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais a que necessita.
- Para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão.
- A criança terá direito a receber educação, que será gratuita pelo menos no grau primário. E também a oportunidade de brincar e divertir-se.
- A criança estará sempre entre os primeiros a receber proteção e socorro.
- A criança não pode trabalhar antes de completar 16 anos e não pode ser explorada.
10º - A criança tem proteção total contra atos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza.

DICAS PARA QUEM TEM UM CONSUMIDOR INFANTIL DESENFREADO EM CASA

Ensine a comprar com paciência e bom senso, estabelecendo limites claros e dando o exemplo. A forma como muitos pais se relacionam com o dinheiro acabam influenciando os filhos. 
Mostre o orçamento, sem vergonha de demonstrar o que ganha e quanto pode gastar. A noção de valores é tão importante quanto à educação formal. Uma criança ou adolescente precisa saber quanto custa o que deseja e se os pais podem comprar.  
É importante ensinar o valor e a qualidade de um produto sem ser chata na transmissão destes conceitos.

PEDOFILIA

A inocência em troca de doces, brinquedos, alimentos, celulares, dinheiro e gibis. Essas são algumas maneiras que os pedófilos encontram para atrair as crianças, conquistarem sua confiança e depois abusarem sexualmente delas. Velozes, discretos e estrategistas, os violadores deixaram apenas de agir através de contato físico e aliciam cada vez mais meninos e meninas também pela web. Acontece que as medidas preventivas para autuar esses agressores ainda são poucas; um reflexo demonstrado pela dificuldade verificada em identificar o perfil de um pedófilo.
O distúrbio comportamental desse indivíduo é refletido pelo desejo sexual que possui por crianças.
Para obter o seu objeto de prazer, os pedófilos forçam que suas vítimas realizem o ato sexual ou a masturbação, usando diferentes artifícios para criar vínculos e calar a criança. “O pedófilo é um estrategista, e ele pode conquistar sua vítima com coisas pequenas, como uma simples bala, ou então vai precisar de presentes mais caros; tudo varia muito de acordo com interesses, classe social e etc. O certo, é que, por conta desses benefícios, a pessoa violentada fica seduzida, e não sabe se essas relações são certas ou erradas”. Pedofilia é o desvio sexual “caracterizado pela atração por crianças ou adolescentes sexualmente imaturos, com os quais os portadores dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou de atos libidinosos“. Uma pessoa doente de espírito que sente atração sexual por crianças inocentes, deve ser tratada com o mesmo rigor que aquela que abusa de menores ou pratica incesto. Desvio sexual, desordem mental, crime: é tudo isso e muito mais.

7 JOGOS DIVERTIDOS PARA FESTAS DE CRIANÇAS

1. Ovos a rolar

Coza alguns ovos e utilize-os numa corrida divertida – cada criança tem de empurrar, com o seu nariz, um ovo cozido desde o ponto de partida até à meta. Este jogo pode ser disputado no chão da sala ou no jardim e a primeira criança a atravessar a meta com o seu ovo é a vencedora.

2. Pena no ar

Dê a cada criança uma pena. Quando for dado o sinal de partida, cada criança deve soprar a sua pena de forma a mantê-la no ar. Este jogo pode ainda ser jogado em equipa, sendo que todas as crianças sopram para manter uma única pena no ar. O vencedor é aquela criança ou equipa que conseguir manter a sua pena mais tempo a flutuar.

3. Balões de água a voar

As crianças devem ser divididas em grupos de dois e alinhadas de forma a estarem de frente para o seu par. É dado a cada par um balão cheio de água e quando for emitido o sinal de partida, uma das crianças atira o balão ao seu par; depois de cada lançamento e receção bem-sucedida, as crianças andam um passo para trás para dificultar a tarefa. Sempre que um balão cair ou arrebentar, essa equipa é desqualificada, ganhando aquela que resistir até ao final com o seu balão de água intacto. Mais divertido do que lançar balões cheios de água é o momento em que arrebentam e molham toda a gente – o que faz deste um jogo perfeito para festas realizadas no Verão.

4. Corrida de moedas

Divida as crianças em duas equipas e peça-lhes para formarem duas filas. Dê a cada equipa um recipiente com o mesmo número de moedas e coloque no lado oposto do espaço onde vai decorrer o jogo, um recipiente vazio para cada equipa. Quanto mais pequenas forem as crianças, maiores devem ser os recipientes, para facilitar a tarefa. Quando for dado o sinal de partida, cada criança pega numa moeda, coloca-a entre os joelhos e tem de a transportar e largar dentro do recipiente vazio sem utilizar as mãos. Feito isso, corre de volta à sua equipa e segue a próxima criança. A equipa vencedora é aquela que conseguir transportar primeiro todas as suas moedas de um recipiente para o outro.

5. Cadeiras musicais

Coloque duas filas de cadeiras (com uma a menos do que o número total de crianças) de costas umas para as outras. Ligue a música para que as crianças dancem à volta das cadeiras – quando a música parar, todos têm de se sentar e quem ficar de pé sai do jogo. Antes de voltar a ligar a música, retire uma das cadeiras e assim sucessivamente. O vencedor é aquela criança que conseguir sentar-se na última cadeira. Existe ainda uma versão diferente deste jogo clássico onde ninguém sai a perder: em vez de desqualificar as crianças que ficarem de pé, estas têm de se sentar com outra pessoa e assim sucessivamente até todas as crianças estiverem empilhadas na última cadeira!

6. Caras desenhadas

Afixe duas cartolinas grandes a uma parede, desenhando um círculo ou oval em cada uma das folhas. Divida as crianças em duas equipas, peça-lhes para formarem duas filas e dê à primeira criança um lápis de cera ou marcador. Quando der o sinal de partida, a criança corre para a sua cartolina e tem de desenhar uma das características do rosto (olhos, sobrancelhas, nariz, boca, orelhas, cabelo…), correr de volta à sua equipa e passar o marcador à criança seguinte. A primeira equipa a completar o desenho do rosto ganha!

7. Prenda surpresa

Reúna uma pequena surpresa para cada criança que estiver na festa – um peluche, um chocolate, uma bola ou um chupa-chupa, por exemplo – e embrulhe-a. Depois embrulhe esse presente e a segunda surpresa juntas e assim sucessivamente até ter todas as surpresas embrulhadas num grande presente. Peça às crianças para se sentarem e formar um círculo, coloque música a tocar e passem o presente de criança para criança; quando a música parar de tocar quem tiver o presente na mão pode desembrulhar uma das camadas e ficar com essa surpresa. Repita até todas as crianças tiverem desembrulhado um presente.

10 ESTRATÉGIAS PARA DISCIPLINAR AS CRIANÇAS

  1. Regras e limites. A melhor forma de facilitar a disciplina de uma criança é estabelecer regras e limites claros, ou seja, que sejam claramente percetíveis pela criança. As regras e os limites são fundamentais para a criança aprender o autocontrolo, para saber o que está certo e errado, facilitando a vivência dentro e fora da esfera familiar. Conhecidas as regras, a vida torna-se mais fácil para pais e crianças.
  2. Consequências claras. Da mesma forma que as regras para crianças têm de ser simples e claras, também as consequências devem ser. Se existe um castigo para o mau comportamento – ir para a cama mais cedo, não poder ver televisão ou brincar com um certo brinquedo – é importante que essa consequência se materialize. Só assim é que as crianças vão perceber que não podem contornar as regras, nem desafiar os limites sem terem de lidar com as consequências. A longo prazo valerá a pena.
  3. O respeito é muito bonito. Ensinar a criança a respeitar não só os adultos, mas todas as pessoas que a rodeiam passa por coisas tão simples como aprender a dizer “por favor” ou “obrigado”. Não gritar ou bater são outras ações que devem ser controladas, para limitar a agressividade nas crianças. Fale com a criança da mesma forma que gostaria que ela falasse consigo e nos dias em que a pequenada se exaltar (acontece a todos!) peça-lhe para se sentar quieta durante 5 minutos para se acalmar antes de voltar a falar consigo. É importante que a criança possa falar e expressar tudo o que lhe apetece, mas sempre com respeito pelo outro.
  4. Sim em vez de não. Quando se pensa em disciplina para crianças, a palavra que vem imediatamente à cabeça é “não”, porém, esta deve ser substituída pelo “sim” sempre que possível, ou seja, troque o “não deves” por “deves”. Ao focar o comportamento que quer ver em vez daquele que não quer ver, é mais fácil a criança aprender – por exemplo, em vez de dizer “não batas com os carrinhos na mesa” diga “ao fazeres isso podes estragar a mesa, brinca com os carrinhos no chão, aí andam mais depressa!”.
  5. Descobrir as causas. Se o mau comportamento é uma constante e todos os atos de disciplina estão a ser infrutíferos, é importante avaliar a situação e perceber qual o motivo por de trás da desobediência: será que aconteceu alguma coisa na escola? Será que a criança não se sente bem? Estará a dormir o suficiente? O mau comportamento nem sempre é capricho infantil, por isso, converse com a criança depois de ela se acalmar e tente avaliar melhor a situação e a forma como a pode resolver.
  6. Seja firme. O segredo por de trás do sucesso da disciplina infantil é a capacidade de manter-se firme, ou seja, se a criança já sabe que não pode levar brinquedos para a escola, não ceda só porque ela resolveu fazer uma birra gigante; se a hora de dormir é às 20h30, não ceda porque a criança quer brincar mais um bocadinho. No momento em que ceder, a criança vai continuar a testar os limites vezes sem conta.  
  7. Gosto de ti. Ser firme não significa que não pode dizer à criança quanto gosta dela ou dar-lhe um abraço depois de lhe chamar a atenção pelo mau comportamento ou de explicar porque não gostou de determinada ação ou palavras. É uma forma interessante de mostrar à criança que a disciplina não significa que se goste menos um do outro e que apesar dos conflitos tudo vai acabar bem.
  8. O poder é seu. Não há volta a dar, os pais são quem mandam, por isso, utilize isso para seu benefício. As crianças observam e copiam tudo aquilo que seja do mundo adulto, por isso, se estiver sempre a gritar com a pequenada, eles vão pensar que não há nada de errado com isso e serão certamente um espelho do mesmo tipo de comportamento. Cabe a si estabelecer o tom das situações, que as crianças acabam por seguir esse caminho.
  9. Cuide-se. As crianças são os seres mais maravilhosos do mundo, mas a rotina diária e as diferentes fases do seu desenvolvimento podem revelar-se verdadeiros desafios para qualquer mãe ou pai. Daí a importância de cuidar de si – encontre tempo de qualidade para estar sozinho, mas também com o seu companheiro(a), faça atividades que lhe permitem aliviar o stress – desta forma estará mais preparado para enfrentar, de forma calma e exemplar, os desafios da disciplina infantil.
  10. Avanços e recuos. Disciplinar uma criança não é algo que acontece de um dia para o outro e, embora seja mais fácil perceberam as regras à medida que vão crescendo, isso não significa que de vez em quando não haja uma grande birra, portas a bater, irmãos a brigar ou outros comportamentos menos positivos. Esteja preparado para tudo.

O BULLYING NAS CRIANÇAS

O que é? 

Resumidamente, o bullying é quando uma ou mais pessoas tenta manter sistematicamente o poder sobre outra pessoa, fazendo ou dizendo coisas que a magoem. No caso das crianças, o bullying pode manifestar-se de várias formas: intimidação e agressividade contínua, chamar nomes, exclui-las das atividades, dizer ou escrever coisas desagradáveis sobre a mesma, insultá-las, deixar de falar para elas, ameaçá-las, ridicularizá-las, fazê-las sentirem-se desconfortáveis, assustá-las ou meter-lhes medo, levar ou danificar os seus bens pessoais, obrigá-las a fazerem algo que não querem, bater-lhes.

Porquê o bullying?

Quem pratica bullying fá-lo pelos mais variados motivos: quer ser popular, quer parecer “durão”, quer ser a pessoa que manda, gosta de ser o centro das atenções, gosta que as outras crianças tenham medo dele(a), tem ciúmes da criança que está a atacar, quer alguma coisa que essa criança tem. As crianças que praticam bullying são normalmente altas, fortes, bonitas, impulsivas, dominadoras, intolerantes e emocionalmente mais frias. As vítimas de bullying podem ser qualquer criança, mas na maioria dos casos é porque essa criança é, de alguma forma, diferente: estatura pequena/frágil, timidez, cor de pele diferente, peso a mais ou a menos, existência de alguma deficiência, uso de óculos, vestuário, por causa do seu nome ou devido à forma como fala. No fundo, para um bully qualquer criança serve para incomodar, mas principalmente aquelas que parecem não saber ou poder defender-se.

Sinais de alerta

Por norma, uma criança que é vítima de bullying é ainda ameaçada a manter-se em silêncio para não sofrer mais “consequências”. Existem, por isso, vários sinais de alerta aos quais os pais podem e devem estar atentos:
  • Medo de ir para a escola
  • Recusa a ida para a escola
  • Choro frequente
  • Isola-se no quarto
  • Sintomas físicos como náuseas, vómitos, dores de cabeça (consequência do estado de ansiedade em que a criança se encontra)
  • Sintomas psicológicos como angústia, nervos, tristeza, depressão
  • Baixa autoestima
  • Pesadelos e/ou insónias frequentes
  • Ataques de fúria repentinos
  • Maior violência em casa com os irmãos
  • Diminuição de apetite, mudança nos hábitos alimentares
  • Lesões inexplicadas
  • Roupa rasgada/estragada sem explicação
  • Bens pessoais danificados ou “perdidos”
  • Dinheiro que “desaparece”
  • Rendimento escolar começa a baixar de forma inexplicada

O que fazer?

 Os pais devem comunicar de forma aberta e contínua com as crianças que, em situação de bullying podem remeter-se ao silêncio por medo de represálias, por vergonha de contar aos pais, por acreditarem que a culpa é, de alguma forma, sua. Enquanto pais, é importante:
  • Estar presente e saber exatamente tudo o que se passa na escola (bom e mau)
  • Dar conforto e apoio a uma criança que confessa estar a ser vítima de bullying
  • Congratular a criança por ter tido a coragem de falar sobre o assunto
  • Promover a autoestima da criança
  • Não incentivar vinganças, nem a violência física de retaliação
  • Ensinar a criança a voltar as costas e a afastar-se de uma situação de bullying
  • Motivar a criança a criar e manter o seu próprio grupo de amigos, evitando o isolamento
  • Pedir à criança para andar sempre acompanhada (nos corredores, nos intervalos, quando for à casa de banho ou almoçar)
  • Se a criança leva para a escola objetos que os bullys querem (telemóvel, MP3…), então deve passar a deixá-los em casa
  • Fomentar uma relação de proximidade com os professores e a escola
  • Denunciar os casos de bullying junto da escola
  • Falar com os pais das crianças que praticaram o bullying, de preferência com a mediação da escola
  • Se pensar que a criança corre perigo, comunicar o caso às autoridades oficiais.