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Dicas para uma gravidez saudável

Nutrição

Você deve continuar se alimentando por uma, não por duas pessoas. Uma grávida necessita, em média, de apenas 300 calorias a mais por dia. Mantenha hábitos alimentares saudáveis, ingerindo verduras, frutas, cereais, leite e proteínas. A alimentação saudável é rica em vitaminas e sais minerais, fundamentais neste período.

Vitaminas

É importante procurar seu médico desde o início da gestação para que ele oriente o uso de suplementos de vitaminas. Algumas delas são necessárias para o bom desenvolvimento do feto, mas só use essa complementação sob orientação médica.

Álcool

Evite. Não são conhecidos com exatidão os efeitos do álcool quando ingerido durante a gravidez. Ele atinge o feto pela placenta, pode restringir o crescimento e causar complicações cardíacas e má formação facial. Além disso, o consumo de álcool na gestação é a maior causa de retardamento mental não-genético.

Fumo

Pare. Fumantes são mais suscetíveis a abortos ou a dar à luz a bebês prematuros. Além disso aumenta o risco de resfriados, problemas cardíacos, infecções nos ouvidos e no trato respiratório superior e síndrome de morte súbita. O ganho de peso do bebê ainda fica afetado.

Aumento de peso

A maioria das mulheres deveria elevar sue peso em 9 a 12 quilogramas. Ganhar menos peso do que esta média pode alterar o tamanho do bebê.

Exercícios

Evite exercícios que exponham o abdome a potenciais traumas. A maioria dos médicos aconselha evitar patinação, andar de bicicleta ou fazer exercícios bruscos aos a vigésima semana pois, a partir dessa data, é mais fácil ocorrer uma queda que machuque o útero. Ande, nade, corra, mas cheque sempre sua pulsação para ter certeza de que ela não está acima de 140 batidas por minuto. Por mais de 20 minutos isso poderia desviar muito sangue do feto.

Sexo

Divirta-se. O movimento do fluido amniótico abranda o bebê.

Medicamentos

Converse com o seu médico para saber exatamente que remédios você pode ou não utilizar. Se você toma algum medicamento de uso contínuo, informe seu médico assim que souber que está grávida. Ele poderá avaliar se existe algum risco e, se for o caso, prescrever algum outro tratamento que não traga os mesmos riscos.

DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)

Faça testes de HIV (AIDS), sífilis e gonorréia – preferencialmente antes de engravidar. A gonorréia pode infectar os olhos do bebê no nascimento e a sífilis pode causar má formação congênita. Certos medicamentos podem reduzir significativamente o risco de transmissão de AIDS da mãe para o filho. É importante conversar com seu médico pois há várias doenças que não trazem problemas para você mas podem prejudicar o seu bebê.

Cintos de segurança

Use sempre. Não utilizá-los é uma das maiores causas de morte fetal. Num acidente automobilístico, o cindo é, de longe, menos capaz de machucar o bebê do que o pára-brisa do carro.

O papai e o bebê

Nos primeiros dias do bebê em casa, é comum o papai sentir-se excluído da relação emocional construída entre a mamãe e o novo integrante da família. Mas a verdade é que essa ligação não é exclusividade feminina. Embora não amamente, o homem também pode, e deve, participar desse momento tão especial da vida do nenê, atitude que contribui para o fortalecimento do vínculo afetivo com o recém-nascido.

Além disso, estudos recentes mostram que a figura do pai no cotidiano do bebê desde os primeiros dias de vida traz conforto e segurança para a mamãe e para a criança. Então, que tal aproveitar a licença-paternidade para dedicar-se exclusivamente à nova família?
Cuidados de pai
E não pense que esse envolvimento, principalmente nos primeiros meses de vida do bebê, quando a amamentação consome grande parte do tempo, é algo difícil de conquistar. A participação paterna pode acontecer na preparação do ambiente para o aleitamento, bem como na divisão das tarefas rotineiras, como dar banho e trocar fraldas. Aproveite esses momentos para conversar com o pequeno, cantar para ele e acariciá-lo.
Depois das mamadas, o papai também pode segurar o bebê para arrotar e colocá-lo para dormir. Isso vai ajudar a mamãe a descansar e a recuperar as energias. Outra forma de o pai estreitar os laços afetivos é por meio de massagens, que acalmam e ajudam a aliviar as cólicas. É importante também reservar um tempinho para observar as expressões que a criança já capaz de fazer.
Outro aspecto importante que pode influenciar no desenvolvimento do bebê é a maneira como o pai interage. Seus estímulos são mais físicos, diferentes dos da mãe, que tende a sorrir e conversar mais. A combinação dos dois torna-se uma experiência enriquecedora para o nenê, que se torna mais confiante e receptivo às mudanças.
Atenção para a mamãe
A maneira como o papai age também afeta o comportamento da mamãe. Para deixá-la mais tranquila e confiante, é importante ajudar nas tarefas da casa, como lavar louça, lavar e passar roupa, cozinhar, limpar a casa, fazer compras, etc.
E, como essa é uma fase em que a mulher fica mais sensível, o homem deve ajudá-la a sentir-se bonita de novo. É importante também reservar algum momento para ficarem a sós.
Lembre-se: as crianças não vêm com manual de instruções. Por isso mesmo, papai e mamãe de primeira viagem devem aprender juntos como cuidar do bebê e fazer desse período o melhor possível!painem

Amamentação

Desde os primeiros tempos, amamentar é um ato muito especial, pois dá continuidade ao contato íntimo nascido da concepção do filho no ventre da mãe. Um grande vínculo de amor entre mãe e filho se fortalece, oferecendo à criança estímulos fundamentais para seu desenvolvimento.

O contato físico durante a amamentação proporciona a ambos, através do cheiro, do calor, da voz, das carícias, troca de olhares e até das batidas do coração, um grande afeto, carinho e amor.

Tanto a mãe como o filho se beneficiam muito com o gesto da amamentação.

Para o Bebê

O leite materno oferece anticorpos, proteínas, vitaminas e muito mais elementos essenciais. Até o sexto mês de vida ele se alimenta mais, sem causar obesidade. O leite materno facilita a digestão, ajuda o intestino a funcionar melhor, não causa alergias e já vem pronto da fonte, na temperatura adequada e pode ser oferecido em qualquer ocasião.

Para a Mãe

Ajuda na reabilitação pós-parto, diminuindo o risco de infecção. Ajuda o útero a voltar mais rapidamente ao seu tamanho normal. Ajuda também a voltar a seu peso anterior com mais facilidade.

Algumas mães têm dificuldades em amamentar, devido ao desconforto e alguma dor, causados por rachaduras e fissuras que aparecem nos mamilos pela sucção do bebê e o despreparo da pele. Porém, alguns cuidados importantes podem ser tomados para sanar estes problemas.

Esfregue suavemente os mamilos e auréolas uma bucha vegetal molhada ou uma escova de dentes com cerdas bem macias. Procure deixar os seios expostos ao sol por uns 20 minutos, diariamente pela manhã. Um creme protetor para os seios a base de lanolina deverá ser usado a partir do sexto mês de gravidez, pois esta substância aumenta significativamente a resistência da pele e mantém a umidade natural e sua elasticidade.

Para estimular a produção de leite, proceda da seguinte forma: encaixe as mãos ao redor da mama, faça uma pressão suave na direção do mamilo como se quisesse esvaziá-la. Com o polegar e o indicador colocados na borda aureolar, faça movimentos giratórios por toda a volta da auréola, exercendo suave pressão em direção ao tórax. Poderá haver secreção de gotas de leite.

Para tornar o mamilo mais resistente e saliente, proceda da seguinte forma: posicione os polegares bem junto ao mamilo, exercendo leve pressão, deslize-o até a borda da auréola no sentido vertical, depois repita este procedimento no sentido horizontal.

Para maior conforto da mamãe, estes procedimentos deverão ter início desde o começo da gestação, o que diminuirá o risco de rachaduras e fissuras.

Faça desses procedimentos um hábito, porém um acompanhamento médico é indispensável e você deverá seguir toda a orientação do seu médico.

O Desenvolvimento Emocional do Bebê

Algum tempo atrás, dizia-se que o desenvolvimento emocional do ser humano iniciava-se no momento de seu nascimento. Com o passar do tempo, e depois de muitas pesquisas, tanto na área tecnológica como psicanalítica, foi concluído que o desenvolvimento do psiquismo humano tem início ainda no ambiente intra-uterino.

Esse fato pode ser claramente comprovado observando-se a alternância de intensidade nos movimentos fetais, e nos batimentos cardíacos do bebê através da ultra-sonografia e da ecografia, de acordo com as alterações emocionais da própria mãe. Sendo assim é de extrema importância para o deu desenvolvimento emocional, que o bebê se sinta querido, amado, desejado e participante da nova família.

No ventre materno, o bebê tem acesso a determinados sons, que com o passar da gestação, tornam-se familiares a ele, tais como: os batimentos cardíacos da mãe, os sons da digestão, fases, a voz da mãe, pai e pessoas do convívio familiar e alguns outros sons externos que, mesmo um pouco abafados, continuam audíveis pelo feto. No caso de alguma alteração no estado emocional da mãe, esses sons se modificam e há a produção alterada de hormônios e substâncias químicas que, ao penetrar na corrente sangüínea, ultrapassam a barreira placentária chegando ao feto, fazendo com que o ambiente até então tranqüilo e confortável torne-se sombrio e ameaçador.

Nesse momento, a mãe pode perceber claramente a mudança no comportamento do feto. Muitas vezes torna-se agitado demais, como se estivesse tentando se defender, ou pára bruscamente os seus movimentos caindo em sono profundo como num mecanismo de fuga. Até o final do primeiro trimestre de gestação, o feto não sabe identificar ao certo alguns estados emocionais da mãe por imaturidade neurológica, porém os reconhece como sensações agradáveis ou não. Com o passar do tempo e o amadurecimento do sistema nervoso, passa a identificar melhor essas emoções e reações provenientes do matroambiente.

As emoções sentidas pela mãe são integralmente sentidas pelo bebê, causando muitas vezes um grande sofrimento e desconforto por parte do feto. Nesse momento é importantíssima a qualidade do vínculo afetivo firmado entre mãe e bebê, pois no caso de haver qualquer alteração emocional o bebê enviará uma resposta de desconforto, que prontamente será percebida pela mãe, que tentará aliviar essa tensão do bebê, conversando com ele, fazendo um carinho no ventre, de modo que o ambiente intra-uterino volte a apresentar o conforto necessário para que o bebê se sinta amparado e protegido.

A participação do pai e irmãos nessa busca pela tranqüilidade intra-uterina também é importante, pois além de o bebê se sentir desejado, amado e membro da família, facilita o reconhecimento paterno precoce e conseqüentemente a formação do vínculo familiar no bebê logo após o nascimento. Portando, o pai e irmãos devem acariciar o ventre da mãe e conversar com o bebê o máximo que puderem. Um bebê gerado em ambiente tranqüilo, cercado de carinho e amor, no futuro se transforma em um ser humano mais seguro e confiante em si mesmo.

Banho

bebe1 Costumamos realizar nossa higiene diária sem jamais nos darmos conta de que ela representa muito mais do que um hábito de limpeza. O banho diário pode ser, na verdade, uma das melhores maneiras de se promover a saúde.

No entanto, essa mesma falta de consciência e o uso indiscriminado de produtos químicos podem acabar transformando esse hábito saudável num prejuízo da própria saúde.

O banho quente e o uso de sabonetes e shampoos apenas perfuma a pele. Seu uso deve ser mais restrito, porque a ação detergente do sabonete retira da pele uma oleosidade invisível, rica em vitaminas importantes, entre elas a vitamina “D”. O calor da água muito quente dilata os poros e infiltra calor externo na pele. Além disso, pode-se provocar desequilíbrios térmicos ou a perda da resistência imunológica (provocando gripes e tosses) se, após o banho quente, nos expusermos ao vento, à chuva, ao ar condicionado, à friagem.

Acidentes na infância: como preveni-los

A criança no primeiro ano de vida está sujeita a acidentes que se tornam mais freqüentes ainda, quando ela desenvolve a habilidade de movimentos. Sua curiosidade a leva a se virar, engatinhar e pegar objetos. Ela precisa de proteção em tempo integral. Por isso, aqui vão algumas dicas para se evitar os acidentes mais comuns nesta idade.

Banho

Verifique sempre a temperatura da água com um termômetro ou com o cotovelo (menos de 25 graus). Nunca saia do alcance da criança. O afogamento não é o único perigo. O simples mergulho com aspiração de água até os pulmões pode provocar problemas.

Asfixia

Cobertores pesados e travesseiros fofos representam real perigo. O berço e o cercadinho devem ficar situados longe de fios soltos, cordas de venezianas, cortinas. Não se deve deixar ao alcance das crianças sacos plásticos ou impermeáveis, onde a criança possa por a cabeça.

Quedas de altura

Somente o berço ou o cercadinho poder ser considerados locais seguros. Não deixe a criança sem assistência sobre móveis, trocador de fraldas, cama, sofá, mesa etc. Deixe as roupas preparadas previamente no momento da troca de fraldas.

Brinquedos

Devem ser grandes o suficiente para não serem engolidos, fortes para não serem quebrados e não terem peças facilmente destacáveis. Pontas, arestas ou tintas solúveis na boca devem ser evitados.

Objetos

Não deixe ao alcance da criança objetos cortantes ou pontiagudos, como alfinetes e agulhas, objetos pequenos como botões e moedas, fáceis de serem engolidos.

Berço

O berço e o cercadinho devem ter grades altas com intervalos pequenos para evitar que o bebê introduza a cabeça entre eles.

Queimaduras

Não beber líquidos quentes com a criança no colo. Aquecedores, garrafas térmicas, ferro de passar roupa devem ser mantidos fora do alcance da criança. Em tomadas elétricas coloque um esparadrapo ou protetor próprio, e atenção com os fios elétricos soltos. A área próxima ao fogão deve se proibida à criança.

Viagens de automóvel

Ao sair não segurar a criança no colo no banco dianteiro. Use uma cadeirinha infantil ou, quando transportá-la no colo, sente-se sempre no banco traseiro. Ofereça líquidos à criança em viagens prolongadas.

Medicamentos e produtos tóxicos

Remédios, produtos químicos, produtos de limpeza, venenos para insetos e ratos devem ser mantidos fora da visão e alcance das crianças, pois elas não têm nenhuma noção do perigo dessas substâncias e, por curiosidade, acabam levando tudo à boca. Mantenha estes produtos em local alto ou fechado, onde a criança não pode ter acesso e, em caso de ingestão acidental, faça contato o mais depressa possível com seu médico.

Escadas e portas

Escadas devem permanecer cercadas, as portas devem ser travadas com um peso ou presilha para impedir a eventualidade de esmagamentos, quando mexidas por crianças.

CÓLICAS

coliqinha 1. Tenha calma! A ansiedade materna é apontada como um dos principais fatores de perpetuação das cólicas.

2.  Escolha um ambiente tranqüilo e uma música suave  pois estas irão relaxar mãe e filho.

3.  Um banho morno descontrai.

4.  Compressas mornas na barriga com toalha felpuda passada a ferro, na posição deitada de bruços, têm efeito analgésico (teste antes o calor em sua face).

5.  Massagens na barriguinha do bebê, sempre no sentido horário, mobilizam os gases.  Use um creme ou óleo hidratante infantil para deslizar melhor a mão.

6.  Movimentos como "pedalar no ar"ou "imitar um sapinho pulando"ajudam na eliminação dos gases.

7.  Cuidados com a alimentação da mamãe! Quando amamentados ao seio materno, a "pega"da aréola mamária deve ser completa. Aqueles que fazem uso de mamadeira devem utilizar um bico adequado ao seu tipo de sucção e a posição hotizontal é proibida, porque a deglutição de ar junto com o leite irá agravar a flatulência.

8.  Após as mamadas os bebês devem ser colocados na posição vertical junto ao ombro materno, dando-se leves palmadas nas costas para provocar a eliminação dos gases do estômago, ato conhecido como arroto.

9.  Evite a automediçação, conte sempre com seu pediatra, somente ele poderá recomendar um medicamento antigases, com baixos riscos de efeitos adversos e isentos de corantes alergênicos.

VALE A PENA ENSINAR CRIANÇAS TÃO PEQUENAS?

Ensinar bebês? É brincadeira! Não há necessidade; basta alguém cuidando deles para que a mãe possa assistir o culto;
Não é possível ensinar nada a essas crianças, elas não entendem ainda; qualquer pessoa pode ficar no berçário, é só para trocar fraldas; gastar dinheiro com equipamentos para o berçário?
Que desperdício!; bebês só dormem e mamam, qualquer canto da igreja serve para este fim;
Você já escutou esses argumentos? Você já pensou assim? Ainda há dúvidas em sua mente se é válido gastar tempo, dinheiro, energia para ensinar crianças tão pequenas? Será que vale a pena ensinar crianças desta faixa etária?
Proverbios 22:6 "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Quando é que devemos começar essa instrução? Com 7 anos? 12? Quando?
Os psicólogos e pedagogos dizem que os primeiros 5 anos são essenciais para o desenvolvimento da pessoa. Se esses anos são tão importantes para o desenvolvimento mental, emocional, físico, será que não são importantes espiritualmente também?
Por que os primeiros anos são tão importantes?
Tudo é novo para criança. Está formando seus conceitos sobre o mundo, baseando-se nas primeiras experiências, esses conceitos podem ser certos ou errados, dependendo do tipo de experiência que a criança tem.
As coisas que acontecem nos primeiros anos marcam a criança pelo resto da vida. Exemplos: A criança que tem um pai carinhoso, atencioso, vai formar a idéia que adultos são bons, são pessoas confiáveis. Quando ela vai a igreja e encontra um lugar limpo e alegre para ela, com líderes preparadas e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Essas primeiras experiências formam a base para o futuro desenvolvimento da criança.
Há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas.
Será que a igreja não deve ser uma destas influências?
Quando a criança chega à igreja e encontra sempre as mesmas pessoas para cuidarem dela, encontram uma sala limpinha e arrumada, encontram pessoas que cantam e falam de Jesus, ela está sendo moldada a pensar nas coisas de Deus. Deus será uma parte da sua vida desde a infância.
Deixaremos a formação espiritual em branco?
Quando a igreja joga as crianças para qualquer canto, sem material , sem líderes, não há como aprender, conhecer e amar a Deus. Devido a esses fatores, é necessário dizer: "Sim - vale a pena trabalhar com as crianças pequenas na igreja. " De fato, podemos dizer que é essencial. Podemos concordar que é necessário trabalhar com as crianças pequenas e não duvidar que é necessário ensiná-las sobre Deus
Crianças pequenas precisam de orientação espiritual?
Ouvimos muitas vezes as Palavras de Jesus (leia Mateus 28:18,19). As crianças entram neste esquema? - Certamente! Elas têm uma natureza espiritual, precisam aprender as grandes verdades da Bíblia e de Deus. Só que elas tem que ser ensinadas ao seu nível de entendimento. Deus reconheceu essa necessidade quando recomendou o ensino aos filhos em Deuteronômio 6:6-9. Deus dá a tarefa de educar os filhos aos pais, mais isso não alivia a igreja de sua responsabilidade.
A igreja e os pais precisam trabalhar juntos para educar os filhos claramente, Deus preocupou-se com a educação de crianças. Ele, entendendo a natureza das crianças, sabe que elas precisam aprender de uma maneira bem natural. Por isso, Ele, o Criador do homem recomendou um ensino natural, aproveitando a natureza da criança para ensinar-lhe enquanto brinca, come e vive. Nosso ensino deve seguir esses mesmos padrões. Também, é bom lembrar que Deus achou importante que as crianças aprendam desde cedo, quem é Deus e como amá-lo.
Deus importou-se com a inclusão das crianças nas celebrações religiosas. Quando explicou a celebração da Páscoa, ele falou: (Ler Êxodo 13:7,8), Deus sabia que aquela refeição diferente iria despertar a curiosidade das crianças e Ele queria que elas estivessem incluídas na celebração, para que pudessem aprender o que Ele tinha feito. Assim estariam crescendo na fé, de uma maneira bem natural.
A igreja e os pais precisam andar juntos nesta missão, pois bem sabemos que a criança passa a maior parte do tempo com seus pais, por isso precisa viver em um ambiente onde Jesus é o centro de tudo e todos os dias, uma familia que ama a Deus e que o busca diariamente. A criança conhecerá a Deus cada vez mais intimamente e terá experiências no seu dia a dia de seu amor e do Seu cuidado , esta vivência será continuada na igreja onde a criança terá alegria e prazer de estar na casa de Deus.

AS CRIANÇAS PRECISAM DE DEUS

 As primeiras orientações bíblicas para os pais estão em Dt 6. 6-8.
- Os pais devem ter, em primeiro lugar, comunhão com Deus: conhecer o caminho, mostrá-lo e seguir através dele. A compreensão do amor de Deus, misericórdia, perdão, aceitação e a verdade da Palavra de Deus resultarão do relacionamento familiar.
- O treinamento religioso é responsabilidade direta dos pais. A colaboração e encorajamento dos pais são os pré-requisitos para o desenvolvimento espiritual da criança na igreja.
Observando o texto bíblico de Sl 78. 1-8, verificamos os três propósitos da instrução:
1. depositar fé em Deus;
2. lembrar-se das obras divinas, guardando os seus mandamentos;
3. impedir o descontrole, teimosia e rebeldia.
- A instrução deve ser constante, contínua. Até os quinze anos, a criança normal pode fazer até 500.000 perguntas. A ausência de ensino sobre Deus pode expor a criança a toda sorte de falsos deuses e filosofia.
- A maior parte da orientação é comunicada através do exemplo.

CONDIÇÕES QUE CRIAM INSEGURANÇA NAS CRIANÇAS

1. Conflitos mal-resolvidos entre os pais que não sabem lidar com as diferenças de opinião.
2. Mobilidade constante traz dificuldades de ajustamento aos novos locais e pessoas.
3. Falta de disciplina, de limites estabelecidos.
4. Ausência dos pais em casa.
5. Críticas freqüentes provocam sentimento de fracasso e incompetência.
6. Pais que dão presentes e dinheiro, mas não dispõem de tempo, nem demonstram amor pelos filhos.
7. Insegurança e ansiedade dos pais.
Condições que criam segurança:
1. Harmonia, lealdade e comprometimento dos pais em seu casamento.
2. Certeza do amor dos pais que se concretiza em gestos de afeto.
3. União na família, para o alcance de metas, gera o senso de estabilidade.
4. Manutenção da rotina, horário habitual para as refeições e sono.
5. Disciplina administrada de forma amorosa.
6. Administração de toque (abraços, colo, carícias, beijos etc.)
7. Sensação de pertencimento para sentir-se aceita, valorizada e digna de valor.