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Como cuidar da tosse das crianças

Cuidado com os xaropes. Podem não ser o melhor remédio para aliviar seu filho.

Com a chegada do frio, poluição, ambientes fechados, ar seco conspiram em favor das gripes, resfriados e alergias que, com freqüência, tem a tosse como companheira. As crianças menores são as que mais sofrem. "Estão mais sujeitas porque ainda não têm o sistema imunológico bem desenvolvido", afirma o pediatra Francisco Antonio Dutra Rodrigues. Ele lembra que a tosse incomoda, mas é um mecanismo de defesa. A pediatra Ana Maria Escobar explica: "Quando o ar cheio de poeira penetra nas vias aéreas, a mucosa produz uma grande quantidade de secreção para expulsar o agressor".
Produtiva e seca
Há tosses e tosses. As características principais as dividem basicamente em dois grupos: a produtiva, que ajuda a expelir o catarro, e a seca, que lembra o latido de um cachorro e ocorre sem secreção. "Na laringite, a tosse é rouca. Na asma, é inicialmente seca e irrita a garganta. Na sinusite, a tosse alterna-se entre seca e produtiva, que piora ao deitar", relata o pediatra Dutra. Apesar dos desconfortos, os especialistas ressaltam que a tosse raramente merece ser combatida. "Apenas quando chega a atrapalhar as atividades normais da criança", diz a pediatra Ana. Sendo assim, podem entrar em cena os xaropes antitussígenos, que inibem a tosse seca, ou os mucolíticos, que ajudam a dissolver o catarro, facilitando a expectoração. Só que remédio para tosse tem de ser indicado pelo pediatra. Não se deixe influenciar por conselhos de amigos, como aconteceu com a enfermeira Cláudia Migliori, mãe de Maria Luiza, 2 anos. Acatando palpite alheio, deu um xarope à filha que estava resfriada e levou bronca do pediatra. Foi orientada a driblar a tosse com soro fisiológico nas narinas, inalação e vaporização. "Segui a dica, quando Maria Luiza apareceu com tosse outra vez, até levá-la ao médico. E a tosse era por causa de uma bronquite asmática. Nesse caso, o médico explicou, um xarope contra a tosse poderia agravar o desconforto respiratório da minha filha."

Dicas de cuidados com crianças alergicas!

Alergia nada mais é do que uma reação de hipersensibilidade a determinada substância, também conhecida como alérgeno, que pode incomodar o bebê e atrapalhar seu desenvolvimento. Ao entrar em contato com um alérgeno, o corpo da criança o reconhece como um invasor e reage por meio de inchaços, maior quantidade de muco e entupimento das vias nasais. Na maioria dos casos os sintomas são respiratórios. Há diversas formas de ocorrer a exposição à substância alergênica, como por contato físico, pela respiração, por ingestão e por injeção.

Em julho, os primeiros dias do inverno e o frio subseqüente podem provocar nas mães a dúvida se o pequeno apresenta sintomas de alergia ou se apenas está resfriado. Dentre os principais sinais que indicam alergia estão o nariz escorrendo, espirros, olhos vermelhos e lacrimejando, respiração pela boca, coceiras, garganta irritada e vermelhidão em regiões da pele.

Os alérgenos podem chegar ao seu filho de diversas maneiras: transportados pelo ar, como o pólen, os fungos, os ácaros, a poeira e as caspas de animais; contidos em alimentos, como chocolate, amendoim, morango, ovo e leite de vaca; por picada de determinadas insetos ou contato com certas plantas; pelo contato com travesseiros de pena ou roupas de lã. O fator genético tem papel relevante no desenvolvimento da alergia. Acredita-se que se um dos pais for alérgico, existe também a possibilidade que o filho o seja. Estas chances podem dobrar caso ambos os pais tenham alguma espécie de alergia, embora nem sempre os elementos causadores sejam os mesmos.

Muitas vezes a identificação da alergia leva algum tempo para ocorrer. Por isto, é preciso atenção logo quando surgirem os primeiros sintomas, o que ocorre normalmente em ambientes fechados como a casa e a creche. Elimine as possibilidades uma por uma: se a suspeita cair sobre cães, gatos ou outros animais, retire-os do ambiente em que vive o bebê; no caso da poeira, aproveite quando o nenê não estiver em casa para uma faxina geral. Se a criança melhorar após tomadas estas medidas, é grande a chance da mamãe ter encontrado o agente causador. A alergia pode ser sazonal ou crônica. Na primeira, os sintomas tendem a aparecer na mesma época todos os anos. Na outra, geralmente o alérgeno está presente no cotidiano da criança. Existem também diversos tipos de testes que ajudam na identificação de alergias, como o do arranhão, o intradérmico e o exame de sangue. No entanto, o resultado destes quando aplicados em bebês com menos de 18 meses pode ser falsamente negativo, devido ao fato do sistema imunológico da criança ainda ser imaturo ou porque a alergia ainda não se desenvolveu por completo. Como sempre, o acompanhamento médico é essencial.

Embora não possa eliminar completamente o contato entre o nenê e os alérgenos, a mamãe pode tomar diversas medidas para evitar que isto ocorra. Entre elas estão:

* lavar freqüentemente cortinas, mosquiteiros, lençóis, mantas, fronhas e cobertores
* não colocar tapetes e carpetes no quarto da criança
* limpar a casa somente quando o bebê alérgico não estiver no ambiente e não usar vassouras, espanadores ou panos secos
* forrar colchões e travesseiros
* limpar semanalmente as pás do ventilador e o filtro do ar-condicionado
* evitar plantas em xaxim por causa do mofo
* ficar atenta ao contato do nenê com animais de pêlo ou pena
* utilizar sabonetes neutros, desodorantes e xampus sem perfume.
* use somente maquiagem hipoalergênica
* evitar o manuseio de roupas e objetos guardados há muito tempo, devido ao mofo e à poeira
* só oferecer bichos de pelúcia laváveis, mesmo assim evitando que permaneçam muito tempo expostos no quarto do bebê
* evitar odores, fumaças em geral, formol, amônia, éter, tintas, colas, etc.
* evitar desinfetantes com perfume forte
* embora não se acredite que a fumaça do cigarro cause alergia, pode agravá-la
* nunca dê medicamentos sem orientação médica

Comportamento

A agressividade nas crianças pequenas

Uma das grandes dificuldade dos pais é lidar com a agressividade de seus filhos.

Quando o bebê nasce, ele traz impulsos amorosos e agressivos, e a medida que vai sendo cuidado pelos pais, passa a construir vínculos afetivos e a desenvolver seu relacionamento interpessoal.

Essa fase é muito importante, porque assim, ele passa a conhecer o mundo à sua volta e a alicerçar sua personalidade. Sendo assim, é necessário que sinta-se cuidado e protegido.

Com o passar do tempo, a criança tem nos pais um modelo e então relacionam-se com outras pessoas assim como seus pais o fazem. Se têm um relacionamento calmo, é assim que a criança se comportará na maioria das vezes, e se têm um relacionamento mais conturbado, ela provavelmente seguirá esse modelo de comportamento.

O comportamento agressivo na criança é normal e deve ser vivenciado por ela. O grande problema é que ela não sabe como controlá-lo. Normalmente, acontece quando sente-se frustrada ou quando necessita mostrar aos pais que algo não vai bem. Muitas vezes a criança provoca um adulto para que ele possa intervir por ela e controle seu impulso agressivo, já que ela é pequena e não tem condições de fazer por sí própria. Por isso precisa de um "para com isso" ou "eu não quero que você faça". É como se ela pedisse para levar uma bronca. Nessa hora é como se o adulto emprestasse seu controle para a criança.

Assim como os pais a ensinam andar, falar etc... também devem ensinar a criança a controlar sua agressividade e aprender a hora certa de colocá-la para fóra. O importante é que os pais tenham bom senso tomando cuidado para que ela não seja terrorista ou submissa, ou seja, nem permitir tudo para a criança e nem devolver a agressividade dela com outra agressividade.

Educar crianças é uma tarefa difícil e requer trabalho, mas o que vale é tentar acertar, ter equilibrio e consenso entre os pais para que na educação da criança não ocorra falha de dupla comunicação. Se um dos pais permite tudo e o outro não permite nada, isso só confundirá a criança.

As crianças pequenas não sabem avaliar o perigo. Saiba como protegê-las dos perigos presentes em todas as casas.

Recomendações

Objetos perigosos

As crianças pequenas não têm capacidade para avaliar o perigo, pelo que qualquer objeto que encontram em casa pode transformar-se num brinquedo muito interessante.

Botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e até brinquedos com peças demasiado pequenas são uma atração irresistível para crianças até aos três anos, que gostam de levar tudo à boca. Mas consistem um grande perigo, pois as crianças podem engasgar-se e até sufocar.

Causas dos acidentes

Sabia, por exemplo, que as quedas são a principal causa de acidentes domésticos com crianças? Seguem-se os cortes, as queimaduras e as intoxicações.

Atitudes que podem salvar

Não se limite a proibir as crianças de fazerem isto ou aquilo; deve procurar ensiná-las e alertá-las para os riscos que certos actos envolvem, para que elas possam desenvolver a noção do que é o perigo e do que são comportamentos perigosos. Mesmo quando as crianças são pequenas e a explicação requer muita paciência.

E, sobretudo, dê o exemplo: as crianças imitam os adultos.

Sempre que necessário, explique à criança porque é que as suas acções lhe são permitidas a si e a ela não, apontando razões de idade, capacidade, responsabilidade, segurança, etc.

Cuidados com medicamentos

  • Todos os medicamentos devem ser guardados fora do alcance das crianças, em lugares altos e, de preferência, em armários ou caixas bem fechadas;

  • Não tome, nem dê medicamentos sem prescrição ou orientação médica;

  • Não deixe os seus medicamentos ao alcance das crianças e, de preferência, não os tome à frente delas, pois estas tendem a imitá-lo;

  • Não use remédios cujo prazo de validade já expirou ou cujas embalagens estão deterioradas. Junte-os e entregue-os na farmácia mais próxima.

Cuidados com escadas

  • As escadas devem ter um corrimão de apoio e o piso não deve ser liso (escorregadio);

  • Se tem crianças pequenas, principalmente se estão na fase de gatinhar ou a começar a andar, coloque protecções e barreiras (portões) em todos os acessos da casa às escadas;

  • Não se esqueça de fechar as protecções e barreiras dos acessos às escadas depois de passar. Um portão mal fechado é como se não existisse.

Cuidados com janelas e varandas

  • Coloque grades ou redes de protecção em todas as janelas e varandas. São as únicas formas de evitar acidentes graves em apartamentos. Uma porta ou uma janela aberta representam um grande perigo. Há muitas quedas de crianças em consequência de janelas e portas abertas.

Cuidados com piscinas, lagos, lagoas e até na praia

  • Nunca deixe a criança sozinha perto de uma piscina, mesmo que esta seja própria para ela;

  • Nunca deixe uma criança sozinha na piscina, seja em que circunstância for. Muitos afogamentos de crianças até aos 4 anos ocorrem porque os adultos se ausentam por “um minuto”, para atender o telefone, ir buscar o lanche, etc.

  • Esteja atento às brincadeiras das crianças na água;

  • Coloque braçadeiras ou coletes às crianças que não sabem nadar, mesmo quando elas estão a brincar ao pé da piscina. Se escorregarem e caírem para dentro da água estarão mais protegidas;

  • Se tem piscina em casa, coloque uma vedação ou tela de protecção à volta, de forma a impedir que a criança tenha acesso à água.

Cuidados na cozinha

  • Não deixe crianças sozinhas na cozinha;

  • Guarde facas e objectos cortantes em locais pouco acessíveis;

  • Não deixe tachos e panelas ao lume sem ninguém na cozinha e tenha especial cuidado com líquidos quentes, como sopa ou água a ferver, já que queimaduras com líquidos quentes são frequentes em crianças;

  • Não deixe os bicos do fogão ligados quando acaba de cozinhar;

  • Vire os cabos das frigideiras para o interior do fogão, para evitar que as crianças tentem pegar-lhes;

  • Pode remover os botões do fogão quando este não estiver em uso;

  • Guarde bem os fósforos, pois as crianças não têm medo do fogo e certas brincadeiras podem provocar incêndios;

  • Torradeiras, bules, garrafas térmicas e outros equipamentos devem ser mantidos fora do alcance das crianças;

  • Cuidado ao utilizar panelas de pressão. Cumpra sempre as indicações do fabricante;

  • Tenha cuidado na utilização do gás no fogão. Acenda o fósforo antes de abrir o gás. Se o seu fogão tiver acendedor eléctrico, acenda primeiro o gás, no mínimo, e só então accione o acendedor;

  • Quando acender o forno, coloque-se de lado e não em frente do fogão;

  • Use apenas toalhas, aventais e panos de tecidos naturais. Evite usar roupa de tecidos sintéticos e aventais de plástico quando está a cozinhar;

  • Na utilização do microondas não cubra alimentos com papéis metalizados nem coloque, no seu interior, louças com decoração prateada ou dourados (causam faíscas).

Cuidados com produtos de limpeza e outros produtos tóxicos

  • Seja na cozinha, dispensa ou em qualquer outra divisão da casa ou no jardim, guarde estes produtos em locais inacessíveis a crianças e a animais;

  • Há fechos e protectores (inclusive cadeados) que impedem a abertura de armários e gavetas da cozinha ou de outros locais;

  • São produtos tóxicos, muitas vezes até inflamáveis, e a sua ingestão ou inalação pode ter consequências graves ou até fatais;

  • Nunca coloque detergentes, lixívia, insecticidas ou pesticidas em garrafas de água de plástico já usadas, porque as crianças podem ingerir o produto pensando ser água, resultando num acidente com grande gravidade.

Cuidados com electricidade e tomadas

  • Se possível, todas as tomadas devem ter ligação terra;

  • Instale protectores adequados em todas as tomadas da casa, para evitar choques eléctricos;

  • Esteja sempre alerta, pois uma tomada tem uma atracção especial para as crianças que estão na fase de gatinhar ou até um pouco mais crescidas, parecendo os locais ideais para tentarem enfiar os dedos e os mais variados objectos.

Cuidados com objectos pontiagudos ou cortantes

  • Facas, tesouras, chaves-de-fendas e outros objectos perfuradores nunca devem ser dados às crianças para elas brincarem. Mantenha esses objectos em locais fechados e a que a criança não tenha acesso.           

Cuidados com a tábua e o ferro de engomar

  • Nunca deixe o ferro ligado com o fio desenrolado e ao alcance das crianças. Além da alta temperatura, é perigoso pelo seu peso e pela ligação à electricidade;

  • Evite o uso de tábuas de passar roupa que possam ser puxadas para baixo.

Nutrição saudável

Photo: Richard Hanson, Tearfund

Photo: Richard Hanson, Tearfund


A boa nutrição é muito importante para a saúde infantil, especialmente nos primeiros anos. A nutrição da criança, durante os primeiros cinco anos de vida, terá um efeito significativo no seu desenvolvimento mental e físico. Melhorar a nutrição da mãe durante a gestação é muito importante, pois o desenvolvimento começa no útero. As crianças que nascem com um peso muito baixo ou são subnutridas provavelmente se desenvolverão mais devagar e terão um desempenho menor na escola, por serem menos capazes de aprender e prestar atenção. As crianças saudáveis e bem-nutridas têm mais capacidade para aprender e energia e curiosidade para explorar e responder ao seu meio ambiente.

Amamentação O leite materno é o alimento perfeito para os bebês, pois contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do cérebro. As mães com HIV têm de tomar uma decisão difícil, pois o HIV pode ser transmitido através do leite materno. Porém, os benefícios nutricionais do leite materno são tão grandes, que, em situações em que os recursos são poucos, onde o acesso à água segura e a substitutos suficientes para o leite materno não é garantido, recomenda-se que as mães com HIV alimentem os bebês somente com o leite materno durante os primeiros seis meses. Assegure-se de que, durante este período, o bebê não seja alimentado com nenhum outro alimento ou líquido, como chá ou água. Depois dos seis meses, interrompa a amamentação o mais rápido possível.

Incentivando a criança a comer As boas práticas de alimentação podem estimular a aprendizagem e ajudar a garantir que a criança coma o suficiente. A falta de apetite é comum e pode ser causada por doença ou infecções bucais, alimentos que não têm um gosto bom ou porque a criança está chateada ou infeliz. Aqui estão algumas sugestões práticas:

  • Alimente a criança quando ela der sinais de estar com fome, ao invés de esperar para que ela comece a chorar.
  • Alimente a criança nos mesmos horários todos os dias se possível.
  • Sente a criança, dê-lhe a sua atenção e procure evitar distrações durante a hora da refeição.
  • Lave as mãos antes de alimentar a criança. Dê pequenas quantidades de comida de cada vez – use os dedos ou uma pequena colher ou utensílio em que caibam pequenas porções.
  • Converse com a criança durante a refeição – descreva a comida, a situação, as pessoas ao redor e diga como ela está comendo bem. Mesmo que a criança não possa responder, ela estará aprendendo os nomes e os significados das coisas.
  • Permita que a criança coma na companhia de outras pessoas, mas ela deve ter seu próprio prato separado.
  • Coma a mesma comida que a criança e mostre que está gostando dela.
  • Incentive a criança a tentar se alimentar sozinha, pois isto desenvolve a sua autoconfiança e as suas habilidades motoras. As crianças com menos de dois anos, muitas vezes, conseguem comer algumas colheradas sozinhas, mas talvez também precisem ser alimentadas. As crianças aprendem através das mãos e dos sentidos. Portanto, permita que ela pegue a comida com os dedos, mesmo que faça sujeira.
  • Ofereça mais algumas colheradas depois que a criança tiver parado de comer, mas não a force a comer – faça com que as horas das refeições sejam alegres e calmas.

Evento Toca do Leão

EVENTO TOCA DO LEÃO1

Cuidados com crianças pequenas

imageAs pessoas que trabalham com a melhoria da saúde infantil freqüentemente se concentram no lado médico da saúde, como a prevenção e o tratamento de doenças comuns da infância e o incentivo à boa nutrição. A saúde física é muito importante, mas as necessidades mentais, sociais e espirituais da criança também precisam ser atendidas para garantir o seu desenvolvimento completo e saudável. Os bebês e as crianças pequenas precisam de atenção especial, porque os cuidados e a atenção que a criança recebe nos primeiros cinco anos de vida influenciarão o seu desenvolvimento inteiro. As pessoas são capazes de aprender durante toda a vida, mas o desenvolvimento do cérebro é mais rápido durante os primeiros meses e anos.

A importância dos cuidados

Os pais e outros responsáveis pelas crianças cuidam delas todos os dias, mas, muitas vezes, não se dão conta do quanto estão fazendo e da importância disto. O crescimento e o desenvolvimento de uma criança dependem da disponibilidade e da qualidade de quatro coisas:

  • dos serviços de cuidados de saúde
  • de um ambiente familiar saudável
  • dos cuidados emocionais
  • de uma nutrição saudável.

Creche ou babá: o que é melhor?

Hoje em dia muitas mulheres conciliam a maternidade e a vida profissional com sucesso. Porém, a hora de voltar ao trabalho, quando a licença-maternidade termina, ainda é bastante difícil. Além do desafio de se separar do bebê, elas precisam tomar algumas decisões muito importantes. Uma delas é: com quem deixar o filho, ainda tão pequeno?

Antigamente não havia necessidade de muita discussão, pois as avós estavam mais disponíveis para cuidar dos netos e eram a escolha óbvia da maioria dos pais. Hoje, no entanto, muitas avós também trabalham ou têm outros compromissos, e isso fez com que a procura por creches e babás crescesse bastante.
Escolher entre os dois serviços é delicado e a decisão deve levar em conta a tranquilidade dos pais mas, principalmente, a segurança e o bem-estar do bebê. Tanto a babá quanto a creche oferecem vantagens e desvantagens que devem ser analisadas cuidadosamente. Por isso, o ideal é que os pais pensem nesse assunto antes mesmo que o bebê nasça, para que tenham tempo de decidir com segurança.
Creche prepara a criança para o convívio social
A grande vantagem da creche é que os funcionários são treinados especialmente para cuidar de crianças. Eles também são cuidadosamente supervisionados, o que ameniza um pouco o maior temor dos pais: descobrir que o filho está sofrendo maus-tratos. Sempre haverá várias pessoas cuidando do bebê, o que inibe qualquer ação negativa por parte de um funcionário menos preparado.
Além disso, a convivência com outras crianças da mesma faixa etária pode ser muito boa para o baixinho e ele tenderá a se adaptar melhor a novas situações. Com brincadeiras e atividades, a creche também pode estimular o desenvolvimento da criança de acordo com a faixa etária.
Por outro lado, o bebê não terá uma pessoa dedicada apenas a ele, será preciso dividir a atenção do adulto com outras crianças. Ambientes como os de uma creche ou berçário, onde muitas crianças passam o dia no mesmo recinto, também são mais propensos à proliferação de doenças e infecções.
Por esse motivo, seu filho poderá adoecer mais. Lembre-se que algumas creches preferem que a criança fique em casa se estiver doente e, desta forma, você terá de arrumar alguém para ficar com ele ou pedir dispensa do trabalho.
Caso esta seja a sua opção, procure uma creche próxima ao seu trabalho, especialmente se morar em uma grande cidade, onde o trânsito costuma ser um empecilho. As escolas têm horário rígido de funcionamento e você não poderá se atrasar para buscar seu filho.

DICAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

crianca-comendo-alimentacao-cor2 Ao elaborar orientações nutricionais o profissional de nutrição precisa conhecer os hábitos alimentares e o estilo de vida de cada indivíduo.
As orientações nutricionais são individualizada tendo como meta as " Dietary Reference Intakes" (DRIs), que são valores de referência dos nutrientes de acordo com a faixa etária e o sexo objetivando suprir as necessidades nutricionais de cada indivíduo. Visando a promoção da saúde e hábitos alimentares corretos elaborou-se um guia alimentar sobre a forma gráfica de uma pirâmide. 
Os alimentos estão distribuídos na pirâmide em oito níveis, sugerindo a maior participação e importância dos alimentos nos grupos de base para o topo da pirâmide : cereais, pão, tubérculos, raízes ( fonte de carboidratos); frutas, verduras e legumes (fonte de vitaminas, minerais e fibras); feijões ( fonte de proteína vegetal e fibras); leite, iogurtes e queijo (fonte de proteínas, cálcio e vitaminas) e localizados no topo estão os óleos e gorduras (fonte de gordura) os açúcares e doces ( fonte de carboidrato simples). Observamos que se consumirmos todos estes alimentos diariamente nas quantias estipuladas para cada um, estaremos ingerindo todos os nutrientes que nos asseguram um vida com saúde. Leia mais na matéria escrita em Dezembro 2000:
Modelo de Alimentação Saudável: Pirâmide Alimentar.
Para cada nível da pirâmide foram estabelecidas as porções dos alimentos mostrando-nos a importância e a necessidade de ingerimos todos os grupos de alimentos nos porções recomendadas. Estabeleceu-se um número mínimo (1600 Kcal) e máximo de quilocalorias (2800 Kcal/dia) que deverá ser recalculado pelo nutricionista de acordo com as necessidades de cada indivíduo.
É necessário que associado as recomendações acima, não esqueçamos da necessidade de uma correta ingestão de "água" e atenção ao consumo de "sal".
Em nutrição a sabedoria está em fazer o possível, não o ideal Devemos procurar fazer pelo menos três refeições ao dia: café da manhã, almoço e jantar, intercalando com pequenos lanches entre as principais refeições.
O café da manhã deverá ser composto de produtos lácteos, frutas e/ou sucos de frutas natural, cereal e/ou pães ou torradas, sempre com muita atenção a quantidade de recheio utilizada sobre o pão.
O almoço com verduras, legumes crus e cozidos, arroz ou massas, leguminosas (soja, grão de bico, feijão branco, lentilha), pelo menos três vezes na semana optar pelo consumo de carne branca sem pele, não esquecendo do peixe e no caso de carnes vermelhas escolha as magras (lagarto, patinho, coxão mole, coxão duro, maminha e filé mignon) sempre em quantidades moderadas e como sobremesas optar por frutas.
O jantar não deve ser muito próximo ao sono e em menores quantidades que no almoço com opções por pratos leves, como massas suaves, sopas, lanches com frios magros, sempre com saladas acompanhando.
Procure optar por preparações assadas, cozidas e grelhadas. A distribuição das calorias é mais importante do que a quantidade de calorias consumidas em um dia. O importante é que independente do lugar onde realizaremos a nossa refeição, tenhamos em mente a escolha correta dos alimentos com base na pirâmide alimentar.

Sono: parte essencial na vida dos bebês

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Todas as mamães sonham em ver seu bebê dormindo profundamente, de preferência a noite toda. É que, mais ou menos até os seis meses, os bebês mantêm um ritmo diferente de sono e, na maioria das vezes, costumam deixar os pais acordados boa parte da noite. Apesar desta inconstância, seu pequeno dorme muito - de 16 a 20 horas por dia! É claro que estas horas são divididas ao longo do dia e da noite.

Entre cochilos, sonecas e algumas poucas horas de sono profundo, a verdade é que ele passa quase o dia todo dormindo!
E isso é muito importante. Especialmente no primeiro ano de vida, o sono é essencial ao crescimento e desenvolvimento saudáveis da criança. Ele é tão importante quanto a alimentação: é durante o sono que a produção do hormônio do crescimento, o GH, atinge o seu pico.
É também durante o sono que o nenê assimila tudo o que foi vivido durante o período em que estava acordado, certificando e concluindo o aprendizado de tantas coisas novas. A digestão, processo tão importante na reposição de energias, por sua vez, é favorecida pelo sono.
Dormindo enquanto mama
Pode até parecer bonitinho. Ele está mamando e, depois de alguns minutos sugando o peito da mamãe, cai no sono. Mas é preciso ficar de olho. Isso é o que os médicos chamam de mamada ineficiente. O bebê não deve dormir durante as mamadas, pois isso pode fazer com que ele não ganhe peso, atrapalhando, assim, o processo de crescimento.
Em primeiro lugar, é necessário descobrir o porquê do cansaço. Muitas vezes, principalmente quando ele é um recém-nascido, pode ser que o leite da mamãe esteja "carregando" alguma substância que o deixe sonolento. A anestesia do parto, por exemplo.

É hora de voltar ao trabalho!

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O dia de voltar para o trabalho pode se transformar num pesadelo para muitas mães, principalmente as de primeira viagem. O coração aperta, a cabeça fica cheia de perguntas e vem a insegurança quanto ao bem-estar e à saúde do bebê. Não se preocupe: esses sentimentos são normais e até esperados. A boa notícia é que você pode se preparar para esse dia e amenizar o desconforto de deixá-lo em casa.

Não se desligue totalmente da empresa: não espere o último dia da licença maternidade para entrar em contato com a empresa em que trabalha. Mesmo muito ligada no novo membro da família, reserve um tempinho para saber como estão indo as coisas. Isso revela o seu desejo de reassumir o posto de trabalho. E, acredite: esses breves telefonemas certamente tornarão seu retorno menos traumático.
Amamentar é bom: converse com seu pediatra sobre os benefícios de continuar amamentando e informe-se sobre o melhor método para retirar e armazenar leite.
Procedimentos básicos: discuta com o médico como enfrentar problemas comuns como cólicas, febre baixa e coriza. Você pode transmitir esses conhecimentos para quem for cuidar do bebê. Assim, vai se sentir mais segura e não entrará em pânico, interrompendo a jornada de trabalho a cada vez que o bebê chorar!

As crendices em torno da gravidez

grávida Se você estiver grávida, é bom se acostumar: aquelas dicas e histórias mirabolantes sobre a gravidez vão, de um jeito ou de outro, chegar aos seus ouvidos. Por mais que as pessoas estejam habituadas a consumir informações e tenham noção para diferenciar uma verdade de um boato, parece que a gravidez carrega uma mítica capaz de fazer com que amigas e parentes percam essa capacidade de discernir.

Por isso, preste bastante atenção a tudo o que ouvir. Há absurdos que não devem ser levados a sério e que algumas pessoas podem tentar lhe convencer do contrário. A gravidez é um processo natural e normal, não havendo motivo para se preocupar em demasia.
Não acredite em tantas histórias folclóricas! Você está grávida e, levando uma vida saudável e tomando alguns cuidados básicos, seu bebê nascerá saudável depois de nove meses. Essa é a verdade. Mas as mentiras...
Quem foi que inventou isso?
As histórias campeãs são aquelas que giram em torno do sexo do bebê. Apesar de hoje em dia ser muito fácil determinar se a criança é menino ou menina através de exames precisos, ainda se ouve falar daquelas "táticas" para descobrir o sexo do nenê.
Assim, segundo a lenda, quando a barriga da mulher está pontuda, é menino; por outro lado, a menina vem de uma barriga arredondada. É absurdo! Não existe nenhuma relação entre o formato da barriga e o sexo do bebê.

Meu filho está resfriado. Posso vaciná-lo?

Em geral, o resfriado não impede que se vacine a criança, desde que ela esteja em bom estado e sem febre. Se você tiver alguma dúvida em relação à vacinação ou qualquer assunto relacionado à saúde de seu filho, consulte sempre seu pediatra.

Dicas para uma gravidez saudável

Nutrição

Você deve continuar se alimentando por uma, não por duas pessoas. Uma grávida necessita, em média, de apenas 300 calorias a mais por dia. Mantenha hábitos alimentares saudáveis, ingerindo verduras, frutas, cereais, leite e proteínas. A alimentação saudável é rica em vitaminas e sais minerais, fundamentais neste período.

Vitaminas

É importante procurar seu médico desde o início da gestação para que ele oriente o uso de suplementos de vitaminas. Algumas delas são necessárias para o bom desenvolvimento do feto, mas só use essa complementação sob orientação médica.

Álcool

Evite. Não são conhecidos com exatidão os efeitos do álcool quando ingerido durante a gravidez. Ele atinge o feto pela placenta, pode restringir o crescimento e causar complicações cardíacas e má formação facial. Além disso, o consumo de álcool na gestação é a maior causa de retardamento mental não-genético.

Fumo

Pare. Fumantes são mais suscetíveis a abortos ou a dar à luz a bebês prematuros. Além disso aumenta o risco de resfriados, problemas cardíacos, infecções nos ouvidos e no trato respiratório superior e síndrome de morte súbita. O ganho de peso do bebê ainda fica afetado.

Aumento de peso

A maioria das mulheres deveria elevar sue peso em 9 a 12 quilogramas. Ganhar menos peso do que esta média pode alterar o tamanho do bebê.

Exercícios

Evite exercícios que exponham o abdome a potenciais traumas. A maioria dos médicos aconselha evitar patinação, andar de bicicleta ou fazer exercícios bruscos aos a vigésima semana pois, a partir dessa data, é mais fácil ocorrer uma queda que machuque o útero. Ande, nade, corra, mas cheque sempre sua pulsação para ter certeza de que ela não está acima de 140 batidas por minuto. Por mais de 20 minutos isso poderia desviar muito sangue do feto.

Sexo

Divirta-se. O movimento do fluido amniótico abranda o bebê.

Medicamentos

Converse com o seu médico para saber exatamente que remédios você pode ou não utilizar. Se você toma algum medicamento de uso contínuo, informe seu médico assim que souber que está grávida. Ele poderá avaliar se existe algum risco e, se for o caso, prescrever algum outro tratamento que não traga os mesmos riscos.

DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)

Faça testes de HIV (AIDS), sífilis e gonorréia – preferencialmente antes de engravidar. A gonorréia pode infectar os olhos do bebê no nascimento e a sífilis pode causar má formação congênita. Certos medicamentos podem reduzir significativamente o risco de transmissão de AIDS da mãe para o filho. É importante conversar com seu médico pois há várias doenças que não trazem problemas para você mas podem prejudicar o seu bebê.

Cintos de segurança

Use sempre. Não utilizá-los é uma das maiores causas de morte fetal. Num acidente automobilístico, o cindo é, de longe, menos capaz de machucar o bebê do que o pára-brisa do carro.

O papai e o bebê

Nos primeiros dias do bebê em casa, é comum o papai sentir-se excluído da relação emocional construída entre a mamãe e o novo integrante da família. Mas a verdade é que essa ligação não é exclusividade feminina. Embora não amamente, o homem também pode, e deve, participar desse momento tão especial da vida do nenê, atitude que contribui para o fortalecimento do vínculo afetivo com o recém-nascido.

Além disso, estudos recentes mostram que a figura do pai no cotidiano do bebê desde os primeiros dias de vida traz conforto e segurança para a mamãe e para a criança. Então, que tal aproveitar a licença-paternidade para dedicar-se exclusivamente à nova família?
Cuidados de pai
E não pense que esse envolvimento, principalmente nos primeiros meses de vida do bebê, quando a amamentação consome grande parte do tempo, é algo difícil de conquistar. A participação paterna pode acontecer na preparação do ambiente para o aleitamento, bem como na divisão das tarefas rotineiras, como dar banho e trocar fraldas. Aproveite esses momentos para conversar com o pequeno, cantar para ele e acariciá-lo.
Depois das mamadas, o papai também pode segurar o bebê para arrotar e colocá-lo para dormir. Isso vai ajudar a mamãe a descansar e a recuperar as energias. Outra forma de o pai estreitar os laços afetivos é por meio de massagens, que acalmam e ajudam a aliviar as cólicas. É importante também reservar um tempinho para observar as expressões que a criança já capaz de fazer.
Outro aspecto importante que pode influenciar no desenvolvimento do bebê é a maneira como o pai interage. Seus estímulos são mais físicos, diferentes dos da mãe, que tende a sorrir e conversar mais. A combinação dos dois torna-se uma experiência enriquecedora para o nenê, que se torna mais confiante e receptivo às mudanças.
Atenção para a mamãe
A maneira como o papai age também afeta o comportamento da mamãe. Para deixá-la mais tranquila e confiante, é importante ajudar nas tarefas da casa, como lavar louça, lavar e passar roupa, cozinhar, limpar a casa, fazer compras, etc.
E, como essa é uma fase em que a mulher fica mais sensível, o homem deve ajudá-la a sentir-se bonita de novo. É importante também reservar algum momento para ficarem a sós.
Lembre-se: as crianças não vêm com manual de instruções. Por isso mesmo, papai e mamãe de primeira viagem devem aprender juntos como cuidar do bebê e fazer desse período o melhor possível!painem

Amamentação

Desde os primeiros tempos, amamentar é um ato muito especial, pois dá continuidade ao contato íntimo nascido da concepção do filho no ventre da mãe. Um grande vínculo de amor entre mãe e filho se fortalece, oferecendo à criança estímulos fundamentais para seu desenvolvimento.

O contato físico durante a amamentação proporciona a ambos, através do cheiro, do calor, da voz, das carícias, troca de olhares e até das batidas do coração, um grande afeto, carinho e amor.

Tanto a mãe como o filho se beneficiam muito com o gesto da amamentação.

Para o Bebê

O leite materno oferece anticorpos, proteínas, vitaminas e muito mais elementos essenciais. Até o sexto mês de vida ele se alimenta mais, sem causar obesidade. O leite materno facilita a digestão, ajuda o intestino a funcionar melhor, não causa alergias e já vem pronto da fonte, na temperatura adequada e pode ser oferecido em qualquer ocasião.

Para a Mãe

Ajuda na reabilitação pós-parto, diminuindo o risco de infecção. Ajuda o útero a voltar mais rapidamente ao seu tamanho normal. Ajuda também a voltar a seu peso anterior com mais facilidade.

Algumas mães têm dificuldades em amamentar, devido ao desconforto e alguma dor, causados por rachaduras e fissuras que aparecem nos mamilos pela sucção do bebê e o despreparo da pele. Porém, alguns cuidados importantes podem ser tomados para sanar estes problemas.

Esfregue suavemente os mamilos e auréolas uma bucha vegetal molhada ou uma escova de dentes com cerdas bem macias. Procure deixar os seios expostos ao sol por uns 20 minutos, diariamente pela manhã. Um creme protetor para os seios a base de lanolina deverá ser usado a partir do sexto mês de gravidez, pois esta substância aumenta significativamente a resistência da pele e mantém a umidade natural e sua elasticidade.

Para estimular a produção de leite, proceda da seguinte forma: encaixe as mãos ao redor da mama, faça uma pressão suave na direção do mamilo como se quisesse esvaziá-la. Com o polegar e o indicador colocados na borda aureolar, faça movimentos giratórios por toda a volta da auréola, exercendo suave pressão em direção ao tórax. Poderá haver secreção de gotas de leite.

Para tornar o mamilo mais resistente e saliente, proceda da seguinte forma: posicione os polegares bem junto ao mamilo, exercendo leve pressão, deslize-o até a borda da auréola no sentido vertical, depois repita este procedimento no sentido horizontal.

Para maior conforto da mamãe, estes procedimentos deverão ter início desde o começo da gestação, o que diminuirá o risco de rachaduras e fissuras.

Faça desses procedimentos um hábito, porém um acompanhamento médico é indispensável e você deverá seguir toda a orientação do seu médico.

O Desenvolvimento Emocional do Bebê

Algum tempo atrás, dizia-se que o desenvolvimento emocional do ser humano iniciava-se no momento de seu nascimento. Com o passar do tempo, e depois de muitas pesquisas, tanto na área tecnológica como psicanalítica, foi concluído que o desenvolvimento do psiquismo humano tem início ainda no ambiente intra-uterino.

Esse fato pode ser claramente comprovado observando-se a alternância de intensidade nos movimentos fetais, e nos batimentos cardíacos do bebê através da ultra-sonografia e da ecografia, de acordo com as alterações emocionais da própria mãe. Sendo assim é de extrema importância para o deu desenvolvimento emocional, que o bebê se sinta querido, amado, desejado e participante da nova família.

No ventre materno, o bebê tem acesso a determinados sons, que com o passar da gestação, tornam-se familiares a ele, tais como: os batimentos cardíacos da mãe, os sons da digestão, fases, a voz da mãe, pai e pessoas do convívio familiar e alguns outros sons externos que, mesmo um pouco abafados, continuam audíveis pelo feto. No caso de alguma alteração no estado emocional da mãe, esses sons se modificam e há a produção alterada de hormônios e substâncias químicas que, ao penetrar na corrente sangüínea, ultrapassam a barreira placentária chegando ao feto, fazendo com que o ambiente até então tranqüilo e confortável torne-se sombrio e ameaçador.

Nesse momento, a mãe pode perceber claramente a mudança no comportamento do feto. Muitas vezes torna-se agitado demais, como se estivesse tentando se defender, ou pára bruscamente os seus movimentos caindo em sono profundo como num mecanismo de fuga. Até o final do primeiro trimestre de gestação, o feto não sabe identificar ao certo alguns estados emocionais da mãe por imaturidade neurológica, porém os reconhece como sensações agradáveis ou não. Com o passar do tempo e o amadurecimento do sistema nervoso, passa a identificar melhor essas emoções e reações provenientes do matroambiente.

As emoções sentidas pela mãe são integralmente sentidas pelo bebê, causando muitas vezes um grande sofrimento e desconforto por parte do feto. Nesse momento é importantíssima a qualidade do vínculo afetivo firmado entre mãe e bebê, pois no caso de haver qualquer alteração emocional o bebê enviará uma resposta de desconforto, que prontamente será percebida pela mãe, que tentará aliviar essa tensão do bebê, conversando com ele, fazendo um carinho no ventre, de modo que o ambiente intra-uterino volte a apresentar o conforto necessário para que o bebê se sinta amparado e protegido.

A participação do pai e irmãos nessa busca pela tranqüilidade intra-uterina também é importante, pois além de o bebê se sentir desejado, amado e membro da família, facilita o reconhecimento paterno precoce e conseqüentemente a formação do vínculo familiar no bebê logo após o nascimento. Portando, o pai e irmãos devem acariciar o ventre da mãe e conversar com o bebê o máximo que puderem. Um bebê gerado em ambiente tranqüilo, cercado de carinho e amor, no futuro se transforma em um ser humano mais seguro e confiante em si mesmo.

Banho

bebe1 Costumamos realizar nossa higiene diária sem jamais nos darmos conta de que ela representa muito mais do que um hábito de limpeza. O banho diário pode ser, na verdade, uma das melhores maneiras de se promover a saúde.

No entanto, essa mesma falta de consciência e o uso indiscriminado de produtos químicos podem acabar transformando esse hábito saudável num prejuízo da própria saúde.

O banho quente e o uso de sabonetes e shampoos apenas perfuma a pele. Seu uso deve ser mais restrito, porque a ação detergente do sabonete retira da pele uma oleosidade invisível, rica em vitaminas importantes, entre elas a vitamina “D”. O calor da água muito quente dilata os poros e infiltra calor externo na pele. Além disso, pode-se provocar desequilíbrios térmicos ou a perda da resistência imunológica (provocando gripes e tosses) se, após o banho quente, nos expusermos ao vento, à chuva, ao ar condicionado, à friagem.

Acidentes na infância: como preveni-los

A criança no primeiro ano de vida está sujeita a acidentes que se tornam mais freqüentes ainda, quando ela desenvolve a habilidade de movimentos. Sua curiosidade a leva a se virar, engatinhar e pegar objetos. Ela precisa de proteção em tempo integral. Por isso, aqui vão algumas dicas para se evitar os acidentes mais comuns nesta idade.

Banho

Verifique sempre a temperatura da água com um termômetro ou com o cotovelo (menos de 25 graus). Nunca saia do alcance da criança. O afogamento não é o único perigo. O simples mergulho com aspiração de água até os pulmões pode provocar problemas.

Asfixia

Cobertores pesados e travesseiros fofos representam real perigo. O berço e o cercadinho devem ficar situados longe de fios soltos, cordas de venezianas, cortinas. Não se deve deixar ao alcance das crianças sacos plásticos ou impermeáveis, onde a criança possa por a cabeça.

Quedas de altura

Somente o berço ou o cercadinho poder ser considerados locais seguros. Não deixe a criança sem assistência sobre móveis, trocador de fraldas, cama, sofá, mesa etc. Deixe as roupas preparadas previamente no momento da troca de fraldas.

Brinquedos

Devem ser grandes o suficiente para não serem engolidos, fortes para não serem quebrados e não terem peças facilmente destacáveis. Pontas, arestas ou tintas solúveis na boca devem ser evitados.

Objetos

Não deixe ao alcance da criança objetos cortantes ou pontiagudos, como alfinetes e agulhas, objetos pequenos como botões e moedas, fáceis de serem engolidos.

Berço

O berço e o cercadinho devem ter grades altas com intervalos pequenos para evitar que o bebê introduza a cabeça entre eles.

Queimaduras

Não beber líquidos quentes com a criança no colo. Aquecedores, garrafas térmicas, ferro de passar roupa devem ser mantidos fora do alcance da criança. Em tomadas elétricas coloque um esparadrapo ou protetor próprio, e atenção com os fios elétricos soltos. A área próxima ao fogão deve se proibida à criança.

Viagens de automóvel

Ao sair não segurar a criança no colo no banco dianteiro. Use uma cadeirinha infantil ou, quando transportá-la no colo, sente-se sempre no banco traseiro. Ofereça líquidos à criança em viagens prolongadas.

Medicamentos e produtos tóxicos

Remédios, produtos químicos, produtos de limpeza, venenos para insetos e ratos devem ser mantidos fora da visão e alcance das crianças, pois elas não têm nenhuma noção do perigo dessas substâncias e, por curiosidade, acabam levando tudo à boca. Mantenha estes produtos em local alto ou fechado, onde a criança não pode ter acesso e, em caso de ingestão acidental, faça contato o mais depressa possível com seu médico.

Escadas e portas

Escadas devem permanecer cercadas, as portas devem ser travadas com um peso ou presilha para impedir a eventualidade de esmagamentos, quando mexidas por crianças.

CÓLICAS

coliqinha 1. Tenha calma! A ansiedade materna é apontada como um dos principais fatores de perpetuação das cólicas.

2.  Escolha um ambiente tranqüilo e uma música suave  pois estas irão relaxar mãe e filho.

3.  Um banho morno descontrai.

4.  Compressas mornas na barriga com toalha felpuda passada a ferro, na posição deitada de bruços, têm efeito analgésico (teste antes o calor em sua face).

5.  Massagens na barriguinha do bebê, sempre no sentido horário, mobilizam os gases.  Use um creme ou óleo hidratante infantil para deslizar melhor a mão.

6.  Movimentos como "pedalar no ar"ou "imitar um sapinho pulando"ajudam na eliminação dos gases.

7.  Cuidados com a alimentação da mamãe! Quando amamentados ao seio materno, a "pega"da aréola mamária deve ser completa. Aqueles que fazem uso de mamadeira devem utilizar um bico adequado ao seu tipo de sucção e a posição hotizontal é proibida, porque a deglutição de ar junto com o leite irá agravar a flatulência.

8.  Após as mamadas os bebês devem ser colocados na posição vertical junto ao ombro materno, dando-se leves palmadas nas costas para provocar a eliminação dos gases do estômago, ato conhecido como arroto.

9.  Evite a automediçação, conte sempre com seu pediatra, somente ele poderá recomendar um medicamento antigases, com baixos riscos de efeitos adversos e isentos de corantes alergênicos.

VALE A PENA ENSINAR CRIANÇAS TÃO PEQUENAS?

Ensinar bebês? É brincadeira! Não há necessidade; basta alguém cuidando deles para que a mãe possa assistir o culto;
Não é possível ensinar nada a essas crianças, elas não entendem ainda; qualquer pessoa pode ficar no berçário, é só para trocar fraldas; gastar dinheiro com equipamentos para o berçário?
Que desperdício!; bebês só dormem e mamam, qualquer canto da igreja serve para este fim;
Você já escutou esses argumentos? Você já pensou assim? Ainda há dúvidas em sua mente se é válido gastar tempo, dinheiro, energia para ensinar crianças tão pequenas? Será que vale a pena ensinar crianças desta faixa etária?
Proverbios 22:6 "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Quando é que devemos começar essa instrução? Com 7 anos? 12? Quando?
Os psicólogos e pedagogos dizem que os primeiros 5 anos são essenciais para o desenvolvimento da pessoa. Se esses anos são tão importantes para o desenvolvimento mental, emocional, físico, será que não são importantes espiritualmente também?
Por que os primeiros anos são tão importantes?
Tudo é novo para criança. Está formando seus conceitos sobre o mundo, baseando-se nas primeiras experiências, esses conceitos podem ser certos ou errados, dependendo do tipo de experiência que a criança tem.
As coisas que acontecem nos primeiros anos marcam a criança pelo resto da vida. Exemplos: A criança que tem um pai carinhoso, atencioso, vai formar a idéia que adultos são bons, são pessoas confiáveis. Quando ela vai a igreja e encontra um lugar limpo e alegre para ela, com líderes preparadas e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Essas primeiras experiências formam a base para o futuro desenvolvimento da criança.
Há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas.
Será que a igreja não deve ser uma destas influências?
Quando a criança chega à igreja e encontra sempre as mesmas pessoas para cuidarem dela, encontram uma sala limpinha e arrumada, encontram pessoas que cantam e falam de Jesus, ela está sendo moldada a pensar nas coisas de Deus. Deus será uma parte da sua vida desde a infância.
Deixaremos a formação espiritual em branco?
Quando a igreja joga as crianças para qualquer canto, sem material , sem líderes, não há como aprender, conhecer e amar a Deus. Devido a esses fatores, é necessário dizer: "Sim - vale a pena trabalhar com as crianças pequenas na igreja. " De fato, podemos dizer que é essencial. Podemos concordar que é necessário trabalhar com as crianças pequenas e não duvidar que é necessário ensiná-las sobre Deus
Crianças pequenas precisam de orientação espiritual?
Ouvimos muitas vezes as Palavras de Jesus (leia Mateus 28:18,19). As crianças entram neste esquema? - Certamente! Elas têm uma natureza espiritual, precisam aprender as grandes verdades da Bíblia e de Deus. Só que elas tem que ser ensinadas ao seu nível de entendimento. Deus reconheceu essa necessidade quando recomendou o ensino aos filhos em Deuteronômio 6:6-9. Deus dá a tarefa de educar os filhos aos pais, mais isso não alivia a igreja de sua responsabilidade.
A igreja e os pais precisam trabalhar juntos para educar os filhos claramente, Deus preocupou-se com a educação de crianças. Ele, entendendo a natureza das crianças, sabe que elas precisam aprender de uma maneira bem natural. Por isso, Ele, o Criador do homem recomendou um ensino natural, aproveitando a natureza da criança para ensinar-lhe enquanto brinca, come e vive. Nosso ensino deve seguir esses mesmos padrões. Também, é bom lembrar que Deus achou importante que as crianças aprendam desde cedo, quem é Deus e como amá-lo.
Deus importou-se com a inclusão das crianças nas celebrações religiosas. Quando explicou a celebração da Páscoa, ele falou: (Ler Êxodo 13:7,8), Deus sabia que aquela refeição diferente iria despertar a curiosidade das crianças e Ele queria que elas estivessem incluídas na celebração, para que pudessem aprender o que Ele tinha feito. Assim estariam crescendo na fé, de uma maneira bem natural.
A igreja e os pais precisam andar juntos nesta missão, pois bem sabemos que a criança passa a maior parte do tempo com seus pais, por isso precisa viver em um ambiente onde Jesus é o centro de tudo e todos os dias, uma familia que ama a Deus e que o busca diariamente. A criança conhecerá a Deus cada vez mais intimamente e terá experiências no seu dia a dia de seu amor e do Seu cuidado , esta vivência será continuada na igreja onde a criança terá alegria e prazer de estar na casa de Deus.

AS CRIANÇAS PRECISAM DE DEUS

 As primeiras orientações bíblicas para os pais estão em Dt 6. 6-8.
- Os pais devem ter, em primeiro lugar, comunhão com Deus: conhecer o caminho, mostrá-lo e seguir através dele. A compreensão do amor de Deus, misericórdia, perdão, aceitação e a verdade da Palavra de Deus resultarão do relacionamento familiar.
- O treinamento religioso é responsabilidade direta dos pais. A colaboração e encorajamento dos pais são os pré-requisitos para o desenvolvimento espiritual da criança na igreja.
Observando o texto bíblico de Sl 78. 1-8, verificamos os três propósitos da instrução:
1. depositar fé em Deus;
2. lembrar-se das obras divinas, guardando os seus mandamentos;
3. impedir o descontrole, teimosia e rebeldia.
- A instrução deve ser constante, contínua. Até os quinze anos, a criança normal pode fazer até 500.000 perguntas. A ausência de ensino sobre Deus pode expor a criança a toda sorte de falsos deuses e filosofia.
- A maior parte da orientação é comunicada através do exemplo.

CONDIÇÕES QUE CRIAM INSEGURANÇA NAS CRIANÇAS

1. Conflitos mal-resolvidos entre os pais que não sabem lidar com as diferenças de opinião.
2. Mobilidade constante traz dificuldades de ajustamento aos novos locais e pessoas.
3. Falta de disciplina, de limites estabelecidos.
4. Ausência dos pais em casa.
5. Críticas freqüentes provocam sentimento de fracasso e incompetência.
6. Pais que dão presentes e dinheiro, mas não dispõem de tempo, nem demonstram amor pelos filhos.
7. Insegurança e ansiedade dos pais.
Condições que criam segurança:
1. Harmonia, lealdade e comprometimento dos pais em seu casamento.
2. Certeza do amor dos pais que se concretiza em gestos de afeto.
3. União na família, para o alcance de metas, gera o senso de estabilidade.
4. Manutenção da rotina, horário habitual para as refeições e sono.
5. Disciplina administrada de forma amorosa.
6. Administração de toque (abraços, colo, carícias, beijos etc.)
7. Sensação de pertencimento para sentir-se aceita, valorizada e digna de valor.

O SORRISO DE UM BEBÊ


O sorriso é uma das formas de comunicação que desencadeia confiança e afeto reforçando os esforços dos adultos em satisfazer o bebê. O primeiro sorriso pode ocorrer após o nascimento, de modo espontâneo, efeito da atividade do sistema nervoso central.
Depois da alimentação e ao adormecer, é frequente esboçar um sorriso que pode ser também desencadeado pelos sons emitidos pelos progenitores. Estes sorrisos são automáticos, reflexos e involuntários.
O sorriso é um sinal que reforça as relações positivas do adulto favorecendo a sua repetição. É um comportamento intencional que visa manter a comunicação com aqueles que tratam do bebê.

CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN


 Pode-se diagnosticar a Síndrome de Down no bebê antes do seu nascimento. A síndrome de Down é uma anomalia nos cromossomos que ocorre em 1,3 de cada 1000 nascimentos. Por motivos que ainda se desconhecem, um erro no desenvolvimento da célula, leva à formação de 47 cromossomos em lugar dos 46 que se formam normalmente. O material genético em excesso, muda levemente o desenvolvimento regular do corpo e o cérebro. É um dos defeitos genéticos de nascimento mais comuns.
Não existe cura para a Síndrome de Down e tão pouco é possível prevení-la. Em nenhum caso, a S.D. pode atribuir-se a algo que fizeram ou deixaram de fazer os pais. 
  

Em que se diferencia uma criança com Síndrome de Down?

As pessoas com S.D têm mais semelhanças que diferenças com as pessoas com desenvolvimento regular. Por outro lado, existe uma grande variedade de personalidade, estilos de aprendizagem, inteligência, aparência, obediência, humor, compaixão, compatibilidade e atitude entre os bebês com S.D.
Fisicamente, uma criança com Síndrome de Down pode ter olhos amendoados, e orelhas pequenas e ligeiramente dobradas na parte superior. Sua boca pode ser pequena, o que faz que a língua pareça grande. O nariz também pode ser pequeno e achatado no meio. Alguns bebês com S.D. têm um pescoço curto e as mãos pequenas com dedos curtos. São crianças com uma inteligência social excepcional.

Problemas de saúde especiais

 Entre 30 e 50 por cento dos bebês com síndrome de Down têm defeitos cardíacos. Alguns defeitos são de pouca importância e podem ser tratados com medicamentos, mas há outros que requerem cirurgia. Todos os bebês com S.D. devem ser examinados por um cardiologista pediátrico, um médico que especializado nas doenças de coração das crianças, e submetidos a um ecocardiograma durante os 2 primeiros meses de vida para permitir o tratamento de qualquer defeito cardíaco que possam ter. 
Entre 10 e 12  por cento dos bebês com S.D. nascem com mal formações intestinais que requerem ser corrigidas cirurgicamente. Mais de 50 por cento tem alguma deficiência visual ou auditiva. Entre os problemas visuais mais comuns se encontram o estrabismo, a miopia, a hipermetropia e a catarata. A maioria dos casos podem ser tratados com óculos, com cirurgia ou outros métodos. Deve-se consultar a um oftalmólogo pediátrico durante o primeiro ano de vida da criança. As crianças com síndrome de Down podem ter deficiências auditivas por causa da presença de líquido no ouvido médio, de um defeito nervoso ou de ambas as coisas. Todas as crianças com S.D. devem ser submetidas a exames de visão e audição de forma regular para permitir o tratamento de qualquer problema e evitar problemas no desenvolvimento da fala e de outras habilidades. As crianças com a síndrome têm maiores probabilidades de sofrerem problemas de tireóide e leucemia. Também tendem a resfriar-se muito e contrair bronquite e pneumonia. As crianças com este transtorno devem receber cuidados médicos regulares, incluindo as vacinas infantis.

Podem ir à escola

Em geral, as crianças com Síndrome de Down podem fazer a maioria das coisas que qualquer criança pequena pode fazer, tais como falar, caminhar, vestir-se e aprender a ir ao banheiro. No entanto, geralmente aprendem mais tarde que as outras crianças. As crianças com S.D. podem ir à escola. Existem programas especiais a partir da idade pré-escolar que ajudam as crianças com síndrome de Down a desenvolver habilidades o melhor possível.
Além de beneficiar-se da intervenção precoce e da educação especial, muitas crianças conseguem integrar-se completamente nas aulas para crianças normais. O futuro dessas crianças é muito mais promissor do que poderia ser. Muitos deles aprenderão a ler e escrever e participarão de diversas atividades próprias da infância, tanto na escola como na sua vizinhança. 
Mesmo havendo programas de trabalho especiais desenvolvidos para adultos com Síndrome de Down, muita gente afetada por esse transtorno é capaz de trabalhar regularmente. Hoje em dia, a quantidade de adultos com síndrome de Down que vivem quase independentes, em casas comunitárias, cuidando de si mesmas, participando nas tarefas do lar, fazendo amizades, fazendo parte das atividades recreativas e trabalhando na sua comunidade, é cada vez maior.

OBESIDADE INFANTIL E NA ADOLESCÊNCIA


A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.

PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO EM CRIANÇAS PEQUENAS

  • Falta de apetite
Normalmente, esta é a queixa mais comum que se ouve em relação a crianças de 1 a 3 anos de idade.
Os pais geralmente se preocupam com a quantidade de alimento ingerida pela criança com receio de que a não alimentação comprometa o crescimento dela; no entanto, se a criança é ativa e cresce a um ritmo normal, as preocupações nesse sentido devem ser deixadas de lado.
Via de regra, é muito comum que a criança tenha pouco apetite por ser pequena demais ou, ainda, por ter o hábito de beber muito leite. Em média, um menino de 1 ano, de aproximadamente 9 quilos, precisa de 1.000 a 2.000 calorias diárias. Portanto, se ele beber um litro de leite inteiro, isso já suprirá cerca de 60% de suas necessidades calóricas e, conseqüentemente, ele não terá vontade de comer. Para fazê-lo comer mais alimentos sólidos, basta reduzir a quantidade de leite por ele consumida.
Além disso, a hora de refeição não deve se tornar um momento de tormenta, repleto de rogos, ameaças e subornos. A recusa da criança em comer nunca deve ser objeto de desaprovação ou castigo. Se houver resistência durante as refeições, tente descobrir o que pode estar causando a falta de apetite e procure remediar a questão sem comentários (tente, por exemplo, diminuir a quantidade de alimentos colocados no prato e dê à criança um prazo para comer (20/30 minutos). Ao término desse tempo, retire o prato sem qualquer manifestação de aprovação ou reprovação e... observe os resultados).

  •  Problemas na hora de dormir
Normalmente, as crianças pequenas têm problemas relacionados com o sono: resistem em ir para a cama, acordam no meio da noite ou saem da cama com desculpas de terem sede, de quererem ficar mais um pouquinho acordadas ou de irem para outra cama. Nesses casos, a coerência é a melhor saída na resolução do problema: as crianças se desenvolvem melhor se houver uma rotina diária. Portanto, é muito importante que tenham uma hora certa de ir para a cama.
Se tais situações forem tratadas com firmeza, aliadas à calma, obrigando o pequeno a voltar para a cama sem maiores comentários, ao fim de uma ou duas semanas o problema estará resolvido. A criança pode até fazer a maior choradeira a princípio (é um tipo de teste, chantagem emocional), mas não tardará a se acalmar.

  • Contar mentiras 
Os pais costumam ficar muito preocupados a primeira vez que descobrem que o filho mentiu. Mas, o problema não é tão grave assim, desde que os pais dêem o exemplo correto.
Nas crianças pequenas, realidade e fantasia se misturam. Algumas arranjam amigos imaginários e lhes atribuem ações e culpas, pois ainda não aprenderam a dar um significado moral às mentiras.

Um diálogo aberto, franco e afetuoso entre pais e filhos e a educação pelo exemplo são o melhor remédio contra a transformação da mentira num hábito.

No entanto, se a criança mentir, não a sente em uma cadeira até ela confessar o deslize. Essa atitude provavelmente não irá melhorar o comportamento dela. O caminho é a confiança e a valorização: quanto mais a criança perceber o grande valor que o pai ou a mãe dão à verdade e à confiança mútua, menos provável será que a mentira se torne um problema grave quando ela crescer.


Comportamento agressivo
 Lidar com outras pessoas não é uma tarefa fácil.
Imagine, então, o que é para uma criança, até então centrada em seu próprio mundo, ter de lidar com outras crianças e, geralmente através das brincadeiras, participar das inevitáveis disputas por um brinquedo, por vezes acompanhadas de socos, mordidas e gritos.
Uma das lições mais importantes a aprender nos primeiros três anos de vida é a partilha com os outros, e nem todas as crianças aprendem esta lição tão depressa e tão bem. Aquilo que pode parecer engraçadinho num bebê de 1 ano, poderá tornar-se um sério problema na época de ele entrar para a escola e, então, o egoísmo, o egocentrismo e a intolerância poderão manifestar-se.
A criança é um ser imitador por natureza; portanto, a agressão infantil é, geralmente, decorrente da imitação dos pais, de outras crianças e de personagens da televisão.
As crianças mais agressivas brincam melhor em ambientes espaçosos, com liberdade que num espaço restrito, e devem ser vigiadas até melhorarem sua sociabilidade.
Por vezes o castigo pode ser uma atitude aceitável. Mas não o castigo físico. Melhor é escolher um local bem aborrecido da casa (por exemplo, uma cadeira virada para a parede), e deixá-la ali, pensando no que fez, por alguns minutos (o tempo médio de castigo é de 1 minuto por ano de idade). Ao final do tempo, o castigo cessa e os pais não devem voltar a enfatizar o motivo que levou à punição. 

CRIANÇAS E ADULTOS: CONVERSA DE GENTE GRANDE


Trata-se de um grande equívoco pensar que as crianças não avaliam o conteúdo das conversas dos adultos, mesmo que não saibam do que se trata. Mas, ainda assim, são capazes repetir para outros, o que pode ser a causa de futuros constrangimentos para o falador.
Ainda mais, elas não se prestam a imitar apenas gestos e hábitos dos adultos, mas também procuram repetir aquilo que as palavras escutadas podem significar para elas. Com a pouca compreensão que possuem, isso pode acarretar sérios e mesmo vitais prejuízos para a integridade psicológica e física das mesmas.
Se para alguns adultos é difícil compreenderem aquilo que as palavras de outro querem na verdade expressar, imagine uma criança pouco experiente, alheia aos riscos e vexames do mundo social, do qual ainda não fazem parte como seres atuantes.
Acima dos três anos de idade, uma criança já sabe o que é individualidade, já compreende o que pode causar sofrimentos e vexames para alguns, e acima de tudo, não possuem um código de ética que lhes diga ou que é ou não proibido, moralmente rejeitado ou aceito. Compreender isso, não só preserva as crianças de futuros embaraços ou perigos, como o próprio adulto.

OS FUMANTES E AS CRIANÇAS

Como nós aprendemos, senão, através da imitação? Observe uma criança, como ela desenvolve seus hábitos, se tudo, na maioria das vezes, não começa com o exemplo que vê em casa...
Observe a postura de um fumante. Não o fumante já degradado pelo vício do tabagismo, mas aquele que está nos primeiros estágios, quando a coisa ainda se presta como um apoio para se demonstrar poder, ou afirmação entre amigos, ou grupos sociais.
Nessa fase, o indivíduo aparenta, ou tenta aparentar publicamente, uma posição de superior, de poderio, de confiança, de ser conhecedor das "coisas", que é acima de tudo independente. Logo tudo isso se juntará à dependência psicológica da droga, e para continuar usufruindo desses benefícios virtuais, passa a depender da mesma.
Desnecessário é dissertar sobre as consequências à saude, à psique. Mas, uma criança ainda não sabe dessas coisas. Mas, sabe ver como se porta aquele indivíduo, como aparenta segurança, um poder que os outros, os comuns, não possuem. Sendo alguém de sua confiança, tenderá, naturalmente, a desejar imitá-lo. É natural, ela pensa, isso irá impressionar meus amigos, me fará diferenciado, notado, como já é o outro em seu meio, esse com o qual me identifico.
Os pais devem preservar seus filhos desse vício. Não se enganem ao associar o tamanho de uma criança, com uma suposta indiferença da mesma aos seus gestos e manias. Isso não é verdade, elas são verdadeiras máquinas de imitar manias, hábitos, e tudo mais. Trata-se de um mecanismo natural de sobrevivência, que tanto pode ser usado para adquirir os maus costumes, quanto os bons.

NECESSIDADES FÍSICO PSICOLÓGICAS DAS CRIANÇAS

 Todas as crianças possuem algumas necessidades físico-psicológicas que precisam ser cumpridas e atendidas para que a criança cresça normalmente.
A principal necessidade física da criança é a alimentação, da qual as crianças são totalmente dependentes dos adultos nos primeiros anos de vida. Outras necessidades físicas importantes são limpeza e higiene, vestuário adequado e um abrigo. Espaço também é importante - para o exercício de jogos e brincadeiras. Além disso, a criança também depende dos adultos quanto ao aprendizado de bons hábitos de comportamento, tanto à sociedade que o cerca quanto a si mesma - mantendo uma higiene adequada, por exemplo, lavando as mãos antes de comer, não comer nada que tenha caído no chão, escovar os dentes diariamente, etc.
O desenvolvimento das vacinas diminuiu bastante as taxas de mortalidade infantil em muitos países - especialmente em doenças como sarampo, paralisia infantil e varíola (esta última já extinta). Em muitos países, os pais são obrigados a vacinar a criança, pelo menos contra certas doenças como sarampo, paralisia infantil, tuberculose, tétano e difteria, por exemplo. Caso os pais não levem as crianças a postos de vacinação, as crianças poderão ser suspensas da escola, e em casos mais graves, os pais podem perder a guarda da criança. Algumas destas vacinas requerem reimunização - a aplicação de uma nova dose da vacina - regularmente.
As necessidades psicológicas da criança são determinadas pelas habilidades e pelos traços de personalidade que os pais esperam que seu filho desenvolva. Algumas destas são incentivadas em toda sociedade, outras apenas em certas culturas. Todas as crianças possuem certas necessidades psicológicas - como sentir-se amadas e queridas pelos pais.
Espera-se mais responsabilidade e maturidade da criança quando esta passa a ir à escola regularmente - a partir dos seis ou sete anos de idade. As crianças passam a frequentar regularmente um lugar onde regras existem, que devem ser cumpridas - e onde os padrões de comportamento não mudam de um dia para o outro.

ESTÁGIOS DA INFÂNCIA


A infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança, deve-se esclarecer que tais crianças ainda não têm maturidade psicológica suficiente para serem consideradas adolescentes, mesmo tendo o porte físico de um.
Do nascimento até o início da adolescência, os pais são os principais modelos da criança, com quem elas aprendem, principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligenciam tendem a sofrer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão.
A principal atividade das crianças são as brincadeiras, as quais são responsáveis por estimular o desenvolvimento do intelecto infantil, a coordenação motora e diversos outros aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.